O número de mortos no atentado antissemita em Bondi, na Austrália, neste domingo, 14, subiu para 16, segundo a Polícia de Nova Gales do Sul . O ataque ocorreu durante uma celebração judaica de Chanucá, que reuniu mais de mil pessoas na praia. Entre os envolvidos, um dos suspeitos foi morto a tiros no local. O outro permanece sob custódia, em estado crítico. As identidades dos supostos atiradores ainda não foram divulgadas, e não está claro se eles estão incluídos na contagem oficial de mortos. + Leia mais notícias de Mundo em Oeste Pelo menos 40 feridos seguem internados, de acordo com informações atualizadas da polícia. O caso foi classificado como terrorismo, tendo a comunidade judaica como alvo principal do atentado, conforme relataram as autoridades. https://twitter.com/Cardoso/status/2000198549145878768 O primeiro-ministro Anthony Albanese, depois de divulgar uma nota neutra, admitiu o caráter antissemita do ataque e declarou solidariedade à comunidade judaica . “Seus compatriotas australianos estão com vocês esta noite para condenar este ato de terror", escreveu em publicação no X. "Jamais nos submeteremos à divisão, violência ou ódio.” Comunidade judaica responsabiliza governo da Austrália Em reação ao atentado, líderes de Israel e entidades judaicas expressaram indignação e apontaram o governo australiano como responsável pelo crescimento do antissemitismo. O Conselho Judaico da Austrália descreveu o episódio como “um ato horrível de violência antissemita durante o festival judaico da luz e da esperança”. Segundo o comunicado da organização, “muitos membros de nossa comunidade acabaram de receber a pior notícia de suas vidas” e “em momentos como este, nos apoiamos mutuamente”. O post Número de mortos em atentado antissemita na Austrália sobe para 16 apareceu primeiro em Revista Oeste .