O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou neste domingo o atentado ocorrido em Sydney, na Austrália, durante uma celebração judaica do Hanukkah, e manifestou solidariedades às famílias das vítimas, à comunidade judaica e ao governo australiano. Em publicação no X, Lula classificou o ataque como "brutal" e afirmou que atos de ódio e extremismo são inaceitáveis. "É inaceitável que atos de ódio e extremismo ceifem a vida de pessoas inocentes e atentem contra valores de paz, coexistência pacífica e respeito", diz a publicação no perfil do presidente. Lula também destacou o compromisso do Brasil com "a defesa da vida, da tolerância e da liberdade religiosa". A manifestação ocorre após um ataque a tiros registrado na praia de Bondi Beach, em Sydney, enquanto centenas de pessoas participavam de uma celebração do Hanukkah, tradicional festa judaica. Segundo informações das autoridades locais, dois homens armados abriram fogo contra o público. Um dos atiradores foi morto pela polícia e o outro foi preso, em estado crítico. Outras dezenas de pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança e dois policiais. O número de mortos ainda varia conforme os balanços divulgados ao longo do dia. Em nota, o Itamaraty afirmou que o governo brasileiro “reafirma seu enérgico repúdio a todo ato de terrorismo e a quaisquer manifestações de antissemitismo, ódio e intolerância religiosa”. O texto também informa que, até o momento, não há registro de brasileiros entre as vítimas e que o Consulado-Geral do Brasil em Sydney segue monitorando a situação. O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, classificou o episódio como um “ataque terrorista devastador” e disse que o país foi atingido pelo antissemitismo. — Este é um ataque direcionado contra judeus australianos no primeiro dia de Hanukkah – que deveria ser um dia de alegria, uma celebração da fé. Um ato de antissemitismo maligno, terrorismo, atingiu o coração de nossa nação — afirmou o político, acrescentando: — Um ataque a judeus australianos é um ataque contra todos os australianos.