Assim como existe o voto urso — você abraça um candidato e vota noutro —, os tempos woke nos forçam a dizer que gostamos de um filme quando, na verdade, o achamos bem médio. É o caso de “O agente secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, cuja narrativa é desencapada, mas aplaudida pela crítica por estar cheia de citações. A situação lembra o comentário de Paulo Francis sobre “Terra em transe”, de Gláuber Rocha, quando a crítica era pesadamente a favor da obra: Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.