O Museu do Louvre , em Paris, permanece fechado nesta segunda-feira, 15, em razão de uma decisão unânime de seus funcionários pela continuidade da greve. Os sindicatos CGT e CFDT convocaram a paralisação em protesto contra as condições de trabalho e a falta de recursos. O ato pode se estender pelos próximos dias. + Leia mais notícias de Mundo em Oeste Desde cedo, visitantes encontraram cartazes na entrada, ao lado da pirâmide de vidro, avisando sobre o adiamento da abertura. À AFP, a administração informou que tentaria abrir o museu parcialmente, dependendo da adesão dos grevistas. Quase 400 funcionários votaram a favor da greve. A insatisfação ganhou força depois do roubo de joias da Coroa ocorrido em outubro. Quatro homens invadiram o museu por uma janela, num domingo de manhã, e levaram peças avaliadas em mais de US$ 100 milhões. https://twitter.com/MuseeLouvre/status/2000512445933289880 Louvre enfrenta pressão por reformas, e Senado cobra explicações A ministra da Cultura, Rachida Dati, admitiu que o Louvre precisa de uma “reorganização profunda”. “Medidas essenciais devem ser tomadas, que vão muito além da proteção e da segurança”. Embora o presidente Emmanuel Macron tenha apresentado um projeto de renovação no início do ano, a execução ainda está em fase preliminar. Além do roubo, outros problemas se acumularam nos últimos meses. Em novembro, o museu fechou uma galeria por causa do estado do prédio. Pouco depois, um vazamento de água danificou centenas de obras da Biblioteca de Antiguidades Egípcias. + Leia também: "Louvre anuncia aumento no valor do ingresso para turistas de fora da Europa" Enquanto o museu permanece fechado, o Senado francês realiza audiências para apurar as falhas de segurança. Jean-Luc Martinez, que comandou o Louvre de 2013 a 2021, prestará nesta terça. Nesta quarta-feira, 16, será a vez de sua sucessora, Laurence des Cars. O post Greve paralisa o Louvre em meio à crise de segurança apareceu primeiro em Revista Oeste .