Sindicato de petroleiros diz que grevistas foram agredidos durante manifestação na Reduc, no RJ; VÍDEO

Sindicato de petroleiros diz que grevistas foram agredidos durante manifestação na Reduc O sindicato de petroleiros emitiu uma nota de repúdio afirmando que grevistas foram presos "de forma ilegal e arbitrária" durante uma manifestação na Reduc, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, nesta segunda-feira (15). Os petroleiros anunciaram uma greve nacional nesta segunda após impasse com a Petrobras. "O Secretário Geral do Sindicato, Marcello Bernardo, e o membro titular da CIPA, Fernando Ramos, foram presos de forma ilegal e arbitrária enquanto exerciam o legítimo direito de greve, em uma ação que demonstra o abuso de autoridade por parte das forças policiais", afirma o posicionamento. Em um vídeo gravado por manifestantes, é possível ver um dos homens com a roupa rasgada e já contido. Alguns segundos depois, um policial espirra spray de pimenta na direção dele. Um outro foi jogado no chão. "Ao invés de dialogar com os representantes dos trabalhadores, os policiais se utilizaram de truculência e agiram de forma violenta, destruindo e arrancando faixas e materiais do sindicato. Ambos foram algemados e levados, de forma aviltante, ao camburão, sendo conduzidos até a delegacia", completa a nota. Sindicato de petroleiros dizem que prisão em protesto foi arbitrária e violenta Reprodução Procurada, a Polícia Militar disse que o 15º BPM (Duque de Caxias) foi acionado porque "alguns manifestantes abordavam caminhoneiros e intimidavam transeuntes que tentavam acessar a área interna da refinaria". Segundo a corporação, a manifestação estava gerando congestionamento na BR-040 e que foi solicitado que eles não obstruíssem a pista nem intimidassem quem estivesse entrando na refinaria. "No entanto, alguns manifestantes desrespeitaram as orientações dos policiais, sendo necessária a prisão de dois indivíduos. Os detidos resistiram à prisão, o que exigiu o emprego dos meios necessários para contê-los. Após serem imobilizados, eles foram conduzidos à 60ª DP (Campos Elíseos), onde o caso foi registrado", afirma a PM. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber se eles permaneceram presos e aguarda retorno.