Toffoli autoriza novas ações em caso Banco Master e determina depoimentos O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta segunda-feira (15) novas ações no caso do Banco Master. Em despacho, o ministro ordenou uma série de diligências urgentes, com prazo inicial de 30 dias para cumprimento pela Polícia Federal. Na decisão obtida pelo blog, Toffoli afirma haver "absoluta necessidade da realização de diligências urgentes" para o sucesso das apurações e para a "proteção ao Sistema Financeiro Nacional". O ministro autorizou quatro frentes de atuação imediata para o delegado responsável: Depoimento dos investigados: devem ser ouvidos para esclarecer as denúncias, com apresentação de documentos; Oitiva do Banco Central: dirigentes do BC deverão depor sobre questões envolvendo as atividades do Banco Master e "possíveis desdobramentos envolvendo outras instituições financeiras". Quebra de sigilos: o delegado responsável pelo caso está autorizado a apresentar pedidos imediatos de afastamento de sigilos telefônicos, telemáticos, fiscais e de correspondência contra os investigados ou terceiros. Requisição de dados: a PF poderá requisitar informações de órgãos públicos e empresas. As oitivas poderão ser realizadas por videoconferência ou presencialmente no STF, devendo ser gravadas e acompanhadas por magistrados auxiliares do gabinete de Toffoli. As investigações ficaram paralisadas nas instâncias inferiores e qualquer medida precisava passar pelo STF. A defesa do banco havia recorrido à Corte, e a interrupção vinha gerando reclamações entre os investigadores, impedidos de realizar novas oitivas desde a soltura do banqueiro Daniel Vorcaro. Ministro Dias Toffoli, durante a sessão plenária do STF. Gustavo Moreno/STF