Tirar o chavismo do poder, como pretende o governo do presidente americano, Donald Trump — especialmente seu secretário de Estado, Marco Rubio — não significa, apenas, afastar Nicolás Maduro da Presidência da Venezuela. Significa desmontar uma estrutura cívico-militar que começou a ser construída nos primeiros anos de governo do ex-presidente Hugo Chávez (1999-2012), na qual membros ativos e reformados da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) ocupam um lugar central. Embora nos últimos anos a má administração militar de empresas estatais como a Corpoelec, encarregada de fornecer eletricidade a um país acostumado a frequentes apagões, tenha levado Maduro a optar por colocar civis em algumas posições estratégicas, a presença dos militares no governo continua sendo expressiva. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.