O pai e o filho responsáveis por um dos massacres mais letais da Austrália passaram quase todo o mês de novembro nas Filipinas, confirmou o departamento de imigração de Manila nesta terça-feira. O pai entrou no país como "cidadão indiano". Suspeita: Ataque em praia na Austrália parece ter sido motivado pelo Estado Islâmico, diz primeiro-ministro Após ataque em praia de Sydney: Austrália endurecerá leis sobre porte de armas após atentado que deixou 15 mortos Sajid Akram e seu filho, Naveed, que mataram 15 pessoas e feriram mais de 40 em uma celebração de Hanukkah na praia de Bondi, em Sydney, chegaram em 1º de novembro com a província de Davao, no sul do país, como destino final. "Sajid Akram, de 50 anos, cidadão indiano, e Naveed Akram, de 24 anos, cidadão australiano, chegaram juntos às Filipinas em 1º de novembro de 2025, vindos de Sydney, Austrália", disse à AFP a porta-voz da imigração, Dana Sandoval, acrescentando que eles partiram em 28 de novembro. O pai morreu durante o tiroteio. Por sua vez, o filho está em coma no hospital e sob custódia da polícia. Atentado na Austrália Os dois agressores iniciaram um tiroteio na praia de Bondi no domingo, enquanto uma multidão celebrava o feriado judaico de Hanukkah. Para o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, eles provavelmente foram motivados pela ideologia do grupo jihadista Estado Islâmico (ISIS). Entre os mortos estavam uma menina de 10 anos, uma sobrevivente do Holocausto e um rabino local, enquanto outras 42 pessoas foram levadas às pressas para o hospital com ferimentos a bala e outros machucados. Horas após o tiroteio, a polícia encontrou uma bomba caseira em um carro estacionado perto da praia atingida e afirmou que o "artefato explosivo improvisado" possivelmente foi plantado pelos atacantes. A polícia australiana também informou que o veículo usado pelo pai e pelo filho responsáveis pelo atentado continha duas bandeiras do grupo jihadista Estado Islâmico (ISIS).