Desembargador preso pela PF ficou quase 18 anos afastado do cargo; aposentadoria compulsória foi retirada em 2022

O desembargador federal Macário Ramos Júdice Neto, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), preso nesta terça-feira (16) em operação da Polícia Federal, ficou quase 18 anos afastado do cargo por decisão do próprio tribunal. Em novembro de 2005, o Superior Tribunal de Justiça abriu um processo criminal contra ele para apurar participação em um esquema de fraudes em sentenças judiciais. Ele foi afastado do cargo na época. Pouco mais de 10 anos depois, o plenário do TRF-2 decretou a aposentadoria compulsória de Macário, acusado de envolvimento na máfia dos caça-níqueis o Espírito Santo. Veja o histórico: Novembro 2005 Superior Tribunal de Justiça abre processo criminal contra o juiz federal Macário Ramos Júdice Neto para apurar participação em um esquema de fraudes em sentenças judiciais. Afastado do cargo. Dezembro 2015 Plenário do TRF2 decreta aposentadoria compulsória do magistrado, com vencimentos proporcionais ao tempo do cargo. Ele é acusado de envolvimento na máfia dos caça-níqueis no ES. Dezembro 2015 Liminar suspende aposentadoria compulsória Novembro 2022 CNJ vota para Macário retornar à magistratura Maio 2023 18 anos após ser afastado, TRF2 determina volta do juiz como titular da 3ª Vara Federal de Vitória Junho de2023 Promovido, assume como desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).