O suspeito do massacre na Praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, foi acusado formalmente nesta quarta-feira de assassinato, por danos corporais graves e terrorismo, informou a polícia. O tiroteio em uma celebração judaica de Hanukkah à beira-mar, no domingo, deixou 15 mortos, incluindo uma menina de 10 anos e um sobrevivente do Holocausto, que era avô de 11 filhos. Dois atiradores, que a polícia disse serem pai e filho, foram baleados pelos policiais; um morreu no local e o outro foi levado ao hospital. As autoridades disseram que os homens pareciam ter sido motivados por antissemitismo inspirado pelo Estado Islâmico. Atiradores de atentado na Austrália passaram quase um mês em reduto do Estado Islâmico nas Filipinas Ataque em Sydney parece ter sido 'motivado pela ideologia do Estado Islâmico', afirma premier australiano O suspeito mais jovem, de 24 anos, estava em coma até a tarde de terça-feira, segundo Mal Lanyon, comissário de polícia do estado de New South Wales. Atirador é desarmado por homem em ataque que deixou 11 mortos na Austrália A polícia não informou oficialmente os nomes dos suspeitos, mas veículos de notícias australianos divulgaram amplamente suas identidades como sendo Sajid Akram, de 50 anos, e seu filho, Naveed Akram. As acusações foram anunciadas enquanto os primeiros funerais das vítimas do tiroteio, o pior massacre da Austrália em três décadas, começaram nesta quarta. Uma multidão se reuniu para o funeral do rabino Eli Schlanger, um dos principais organizadores do evento que se tornou cenário de carnificina, após dois homens armados abrirem fogo com várias armas de longo alcance. Sobrevivente do Holocausto, rabinos e criança de 10 anos: o que se sabe sobre as vítimas do ataque terrorista na Austrália Vídeo mostra casal confrontando atirador durante atentado na Austrália Outros dois funerais estavam previstos para acontecer no mesmo dia, para outros membros da comunidade judaica de Bondi. O ataque terrorista na Austrália Dezenas de outras pessoas ficaram feridas, 23 das quais ainda permanecem hospitalizadas. Dois policiais que responderam ao tiroteio estão entre os feridos, incluindo um policial em regime de experiência de 22 anos, que estava há apenas quatro meses no cargo e que perdeu a visão de um olho devido aos ferimentos, segundo a polícia de New South Wales.