X, de Elon Musk, entra em briga na Justiça para não perder marca Twitter

Logo do Twitter Brett Jordan/Unsplash A rede social X, de Elon Musk, entrou na Justiça nesta terça-feira (16) para impedir que a startup Bluebird registre a marca Twitter, antigo nome da plataforma. Em 2 de dezembro, a Bluebird fez uma solicitação ao Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA pedindo o cancelamento da marca registrada Twitter. A startup argumentou que a empresa de Musk havia abandonado o nome. Além disso, a Bluebird solicitou o registro de sua própria marca Twitter. A ideia é usar o nome em uma plataforma rival chamada "twitter.new". Elon Musk comprou o Twitter por US$ 44 bilhões em 2022 e renomeou a plataforma de mídia social como X. Na época, o bilionário disse que a empresa "daria adeus à marca Twitter e, gradualmente, a todos os pássaros". Veja os vídeos que estão em alta no g1: Veja os vídeos que estão em alta no g1 O X, no entanto, processou a Bluebird em um tribunal federal de Delaware, alegando que a marca Twitter ainda está "viva e bem" e "não está disponível". A empresa de Musk diz que Bluebird está tentando "roubar" o nome, e que isso representa uma violação de marca registrada. Na ação, a empresa também nega ter abandonado os direitos sobre a marca e diz que ela "continua a persistir de muitas maneiras". Segundo o X, milhões de pessoas ainda acessam a plataforma por meio do link twitter.com. Além disso, usuários e empresas continuam a se referir à rede como Twitter, alega a empresa. "O Twitter é uma das marcas mais reconhecidas do mundo e pertence à X Corp", diz o processo. "Simplificando, uma mudança de marca não é um abandono dos direitos de marca registrada." O X também disse que a plataforma do Twitter da Bluebird causaria confusão no consumidor e solicitou indenização financeira - a quantia não foi especificada. Bluebird diz que não desistirá da ideia A Bluebird, no entanto, alega que tem o direito de ficar com o nome. "Nosso pedido de cancelamento é baseado em leis de marcas registradas bem estabelecidas e acreditamos que teremos sucesso", disse o fundador da Bluebird, Michael Peroff, em resposta ao processo. "Estamos preparados para levar isso tão longe quanto for necessário para atingirmos nosso objetivo", acrescentou. A petição da Bluebird foi apresentada por Stephen Coates, um ex-advogado de marcas registradas do Twitter que agora atua como conselheiro da startup.