Karol Digital postava fotos exibindo carros de luxo Reprodução Instagram Karol Digital/Divulgação Polícia Civil A Justiça do Tocantins suspendeu a decisão que autorizava o leilão dos bens apreendidos da influenciadora Maria Karollyny Campos Ferreira, conhecida como Karol Digital, investigada por movimentar cerca de R$ 217 milhões em um esquema de jogos ilegais. Cabe recurso da decisão. A medida foi determinada pelo juiz Carlos Roberto de Sousa Dutra, da 1ª Vara Criminal de Araguaína, após receber recurso de apelação da defesa. Com isso, ficam suspensos tanto o bloqueio de valores quanto a alienação antecipada dos bens, que havia sido autorizada na sexta-feira (12). Clique aqui para seguir o canal do g1 TO no WhatsApp Os bens que seriam avaliados e vendidos em leilão judicial ficarão sob custódia do Estado até que o recurso seja julgado pela instância superior, que é o Tribunal de Justiça do Tocantins. A defesa da influenciadora disse que não vai comentar a decisão. LEIA MAIS: McLaren, rebanho de gado e cavalos de raça: veja bens de luxo de influenciadora que devem ser leiloados Justiça autoriza leilão de carros de luxo e bens de influenciadora suspeita de movimentar R$ 217 milhões com jogos ilegais Suspeita de movimentar R$ 217 milhões com jogos ilegais, Karol Digital tem prisão convertida em domiciliar após três meses Veja os vídeos que estão em alta no g1 Bens sob custódia Karol Digital foi presa em agosto, durante a Operação Fraus da Polícia Civil. Ela ficou na prisão por três meses até conseguir ir para o regime domiciliar. De acordo com a Polícia Civil, a alienação antecipada foi requerida para "evitar a deterioração e a desvalorização do patrimônio apreendido". Entre os bens sob custódia do Estado estão uma McLaren Artura, modelo 2023, avaliada em R$ 2,3 milhões, e um Porsche avaliado em R$ 979 mil. Além deles, duas caminhonetes e uma BMW blindada também serão alienadas. Relatórios técnicos do Núcleo de Recuperação de Ativos da Polícia Civil (NURAT) apontaram que, por estarem sob responsabilidade do Estado, em caso da impossibilidade de realizar manutenções por causa da deterioração, poderiam gerar prejuízo ao interesse público, além de comprometer o resultado do processo penal contra a influenciadora. A polícia ressaltou ainda que a demora no andamento do processo "não pode resultar na perda do valor dos ativos, sobretudo quando já demonstrada a dificuldade de manutenção e o risco concreto de desvalorização". Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.