2025 não passou. 2025 explodiu. E explodiu com nome, sobrenome e voz potente. Priscila Senna celebrou 15 anos de carreira fazendo o que pouca gente consegue, sair do Nordeste sem perder a alma, ganhar o Brasil sem diluir identidade e transformar trajetória em potência nacional. Não foi sorte, foi construção. Daquelas que dá trabalho, cansa, mas entrega. Carnaval? Priscila foi rainha sem coroa e sem frescura. Marco Zero do Recife, palco máximo, multidão em transe. Galo da Madrugada, Olinda fervendo, maior bloco do mundo rendido ao gogó dela. Looks comentados, presença notada, palco dominado. A mulher entendeu cedo que imagem também canta. Chega o São João e aí, meu amor, acabou a conversa. Agenda insana, mais de 30 cidades, avião virando camarim e palco virando território conquistado. Em Caruaru, fechou portão com mais de 100 mil pessoas e levou dois Troféus Danado de Bom. Melhor Música com “Nove da Manhã”, escolhida por 1,1 milhão de votos, e Melhor Show. Voto popular não mente, vibra. O ápice emocional veio com o audiovisual “15 Anos Ao Vivo em Recife”. Trinta mil pessoas no Marco Zero, clima de marco histórico mesmo. No palco, Priscila transitou entre pop, sertanejo e arrocha como quem atravessa a sala de casa. Simone Mendes, Maiara & Maraisa, Liniker, Pablo, Iguinho & Lulinha, Léo Foguete, Tayara Andrezza. Não é lista, é carimbo de respeito. E quando Anitta entra no jogo, a conversa muda de escala. “Cheio de Vontade” virou aposta quente do Carnaval, entrou no Top 200 do Spotify e ampliou de vez o alcance nacional. Feat esperado, ouvido e confirmado. Soma isso a mais de 1 bilhão de streams e views, 5,1 milhões de seguidores e 774 milhões de visualizações no YouTube. Detalhe saboroso, “Não Me Faça Chorar”, com Pablo, cravou o 18º lugar em Em Alta. Quem sabe, sabe. A indústria percebeu. Priscila pisou no Grammy Latino, em Las Vegas, pela primeira vez. Foi ao Prêmio Multishow no Rio, celebrando indicações com “Pote de Ouro”, ao lado de Liniker. Quando esses palcos te chamam, não é convite, é reconhecimento. E a imagem? Afinadíssima. Styling de Luiz Plínio, elegância nordestina com peso internacional. Carnaval, São João, audiovisual, tapetes vermelhos, grifes, joias e personalidade. Nada de fantasia vazia. É construção de marca, é narrativa visual, é artista entendendo o próprio tamanho. Pra fechar 2025, Priscila faz o que ela sabe. Palco grande. Réveillon do Recife, dividindo line-up com Anitta e levantando a expectativa de encontro histórico. Dia 1º, Fernando de Noronha. Luxo, visibilidade, começo de ano em modo grand finale. Priscila Senna não comemorou 15 anos olhando pra trás. Ela comemorou olhando pra frente, com o Brasil inteiro olhando junto. E quem piscou, perdeu.