Além dos títulos, o que está em causa neste “Pacote da Justiça” não é apenas uma disputa técnica entre Governo e operadores judiciários, mas uma mudança silenciosa na forma como o Estado olha para o cidadão: de sujeito de direitos a potencial suspeito, de defesa plena a defesa condicionada pelo medo, de propriedade garantida a património sob reserva