Trump instala placas com ataques a Biden e Obama na Casa Branca: 'Barack Hussein' e 'sonolento'

Desde que retornou ao poder, Donald Trump tem remodelado a Casa Branca para imprimir sua marca pessoal e política. A mais recente mudança envolve a instalação de placas com ataques diretos sob os retratos de ex-presidentes, entre eles Joe Biden e Barack Obama, com textos críticos e afirmações falsas sobre seus governos. Trump justifica cerco à Venezuela com combate às drogas, mas deixa claro interesse econômico As placas foram colocadas abaixo dos quadros expostos em uma galeria de ex-presidentes situada sob uma colunata externa que leva à Sala Oval. Jornalistas identificaram as novas inscrições nesta quarta-feira, segundo a agência France-Press. No caso de Barack Obama, primeiro presidente negro dos Estados Unidos, o texto o descreve como — uma das figuras políticas mais fraturantes da história — e o chama de "Barack Hussein Obama", expressão usada repetidamente por Trump no passado para alimentar teorias conspiratórias sobre a origem do ex-presidente. Já Joe Biden é retratado de forma ainda mais agressiva. A placa afirma que "Joe Biden, o Sonolento (Sleepy Joe), foi de longe o pior presidente da história dos Estados Unidos" e repete a alegação falsa de que a eleição presidencial de 2020 teria sido fraudada. Antes disso, Trump já havia provocado controvérsia ao substituir a fotografia oficial de Biden por uma imagem de uma assinatura feita por uma caneta automática, numa referência às acusações de que o democrata não teria condições mentais para governar. O tom muda quando o alvo não é um adversário político direto. A placa dedicada a Bill Clinton reconhece sua "excelente gestão econômica", embora mencione os escândalos do governo e destaque que Hillary Clinton foi derrotada por Trump em 2016. Já Ronald Reagan é exaltado como o presidente que "venceu a Guerra Fria" e descrito como alguém que admirava Trump antes mesmo de sua campanha presidencial. A biografia dedicada ao próprio Trump segue um tom laudatório. O texto afirma que ele teria encerrado oito conflitos internacionais em oito meses e atraído trilhões de dólares em investimentos para os Estados Unidos — dados amplamente questionados e sem comprovação independente.