Em 2025, o Brasil registrou um fenômeno silencioso, porém de alto custo: os divórcios podem ter movimentado valores milionários no país. Entre custas judiciais, cartórios, honorários advocatícios e partilhas, romper um casamento tornou-se um dos processos mais onerosos da vida adulta, transformando a forma como muitos brasileiros veem o compromisso formal. Como os relacionamentos vão evoluir em 2026: 5 mudanças que você precisa conhecer Por que o fim de relacionamentos longos impacta tanto? Especialista explica como o cérebro reage Segundo estimativas baseadas em dados do IBGE e nos custos médios praticados por advogados e cartórios, um divórcio consensual pode chegar a R$ 8 mil, enquanto um litigioso facilmente ultrapassa R$ 20 mil, sem considerar perícias, diligências e a divisão de patrimônio. Nos últimos anos, o Brasil passou a registrar 45,7 divórcios para cada 100 casamentos, totalizando cerca de 420 a 450 mil separações anuais, cenário que evidencia não apenas despesas crescentes, mas também desgaste emocional e financeiro. Se casar é caro, separar é ainda mais Enquanto o casamento exige planejamento financeiro, o divórcio demanda fôlego extra. Em muitos casos, o custo de encerrar uma união supera o investimento da própria cerimônia. Não por acaso, cresce o número de pessoas que optam por relações sem vínculos legais formais, priorizando autonomia, clareza e liberdade, como ocorre nos chamados relacionamentos sugar. "Depois de enfrentarem as dores de cabeça da separação, essas pessoas passam a buscar praticidade. Evitam complicações, preferindo a simplicidade e a leveza que são facilmente encontradas nos relacionamentos Sugar. Isso porque é um estilo de vida sem cobranças, oferecendo uma convivência mais descontraída entre um Sugar Daddy e uma Sugar Baby", afirma Caio Bittencourt, especialista em comportamento afetivo e relacionamentos. Nos círculos de celebridades, a mudança já é perceptível. Leonardo DiCaprio e o ex-jogador Romário, por exemplo, tornaram-se símbolos de um estilo relacional em que vínculos são mantidos com leveza, transparência e afinidade, sem pressão por casamento ou formalizações. São relações com mulheres independentes, objetivas e alinhadas a esse modelo contemporâneo de afeto. O modelo ganha popularidade no Brasil Essa tendência vai além do universo dos famosos. Cada vez mais homens brasileiros buscam relações leves, que se alinhem ao seu estilo de vida. Dados da plataforma MeuPatrocínio mostram que o Brasil ultrapassou 18,4 milhões de usuários em 2025, um crescimento de 19,15% em relação a 2023. O aumento indica uma mudança clara de comportamento: menos interesse por vínculos burocráticos e mais abertura para relações transparentes, consensuais e sem jogos emocionais. Nesse cenário, os relacionamentos sugar se consolidam como alternativa para quem prefere investir tempo, energia e recursos em conexões prazerosas, em vez de enfrentar processos judiciais longos, caros e emocionalmente desgastantes.