O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, confirmou nesta quinta-feira (18) que os diretores de Organização do Sistema Financeiro, Renato Gomes, e de Política Econômica, Diogo Guillen, deixam seus cargos no fim do ano - quando terminam seus mandatos. Estes diretores, que estão deixando o cargo no fim deste ano, são os últimos da atual diretoria que foram indicados pelo ex-presidente da República, Jair Bolsonaro. Com a autonomia do Banco Central, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em 2021, o presidente e os diretores da instituição são indicados pelo presidente da República para mandatos de quatro anos, não podendo ser substituídos antes do prazo. Depois da indicação, os nomes ainda têm de ser aprovados pelo Senado Federal. Considerando que os futuros diretores ainda não foram indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que o Congresso estará de recesso no mês de janeiro, a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que fixa os juros básicos do país, deverá contar com sete dos nove diretores do BC. O presidente Gabriel Galípolo informou nesta quinta que os diretores Gilneu Vivan, de Regulação, e Paulo Picchetti, de Assuntos Internacionais, acumularão cargos até as novas nomeações.