Para que o salário mínimo seja capaz de atender às necessidades básicas do trabalhador e de sua família, de acordo com cálculos do Dieese, ele deveria chegar a R$ 7.067, algo muito superior aos R$ 1.621 previstos para o próximo ano. Foi o que escreveu o leitor do GLOBO Dirceu Luiz Natal, em uma carta publicada pelo jornal nesta semana (veja a íntegra da carta abaixo). Ele fazia menção à coluna de Carlos Alberto Sardenberg "Que tal um salário mínimo de R$ 7 mil?". A repórter especial de Economia Cássia Almeida responde à carta e analisa os impactos do aumento do salário. A repórter especial Cássia Almeida comenta o valor do salário mínimo Leia a carta completa: "Carlos Alberto Sardenberg, em 'Que tal um salário mínimo de R$ 7mil?', a total impossibilidade do cumprimento de cláusula constitucional ao rezar que todo trabalhador tem direito a um salário mínimo “capaz de atender às suas necessidades básicas e às de sua família como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social”. Segundo cálculos do Dieese, tal mínimo atingiria R$ 7.067. Algo muito superior aos R$ 1.621 previstos, o que revela também o baixo valor do trabalho no país. No entanto, fica claramente demonstrado o fuzuê que ocorreria na economia caso fosse cumprida a letra da Constituição, daí a total impossibilidade de sua implantaçãomostra", por Dirceu Luiz Natal (Rio) Spray de pimenta: editora do GLOBO responde a leitor sobre o uso liberado para mulheres Sem reprovação nas escolas públicas: colunista responde a uma leitora e explica a decisão do governador Claudio Castro sobre aprovação 'quase automática' Como escrever para o GLOBO Leitores que quiserem enviar mensagens para a seção de Cartas devem mandar o texto acompanhado de nome completo, endereço e telefone para cartas@oglobo.com.br Para enviar sugestões e pauta ou críticas, basta acessar a página Fale Conosco.