Com a aprovação da concessão de garantia pelo Tesouro Nacional para um empréstimo de R$ 12 bilhões aos Correios, torna-se obrigatória a apresentação de um plano de reestruturação da estatal. A tarefa, no entanto, é complexa, porque a crise enfrentada pela empresa é estrutural. Há duas razões centrais para a situação atual. A primeira é o declínio definitivo do envio de cartas, base histórica do serviço postal. Ainda assim, esse serviço precisa continuar existindo — como ocorre em todos os países do mundo. Trata-se de uma atividade que não será mais superavitária, mas que cumpre uma função pública essencial. Os Correios são a estatal federal com maior capilaridade territorial, presentes em praticamente todos os municípios do país. Não por acaso, são frequentemente acionados quando o governo precisa prestar serviços em todo o território nacional, como ocorreu recentemente no episódio dos descontos indevidos do INSS. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.