A Justiça do Trabalho impôs limites à greve nos Correios. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que as entidades sindicais mantenham 80% dos funcionários em atividade nas unidades da estatal. A medida partiu da ministra Kátia Magalhães Arruda, relatora do dissídio coletivo. A decisão vale para todas as bases sindicais envolvidas no movimento. + Leia mais notícias de Economia em Oeste Além do percentual mínimo, o despacho proíbe dirigentes de bloquear acessos. Sindicalistas não podem impedir a entrada de empregados nem a circulação de cargas postais. O descumprimento gera multa diária de R$ 100 mil, aplicada diretamente aos sindicatos responsáveis. Mediação ocorre em meio à crise financeira dos Correios A direção dos Correios solicitou a mediação do TST para reduzir impactos operacionais. A empresa atravessa dificuldades financeiras e recebeu aval recente para um empréstimo de R$ 12 bilhões. Mesmo com negociações em curso, parte das entidades aprovou a paralisação durante audiências conduzidas pelo tribunal. O impasse envolve o acordo coletivo de trabalho. https://www.youtube.com/watch?v=7JWEsYXvkus Na mesa de negociação, a estatal ofereceu reposição inflacionária e flexibilizou outras cláusulas. Os trabalhadores buscam manter benefícios como o adicional de férias de 70%, o pagamento em dobro nos fins de semana e o vale-peru de R$ 2,5 mil. No entanto, a empresa sustenta que o caixa não comporta essas concessões. Leia também: "Greve atinge 100% das plataformas da Bacia de Campos e refinarias da Petrobras" O post Correios enfrentam restrições à greve por ordem do TST apareceu primeiro em Revista Oeste .