São Paulo registrou 150,7 mil lançamentos de apartamentos nos 12 meses encerrados em outubro, segundo dados da Brain Inteligência Estratégica. O volume representa uma alta de 31% em relação ao mesmo período do ano anterior e marca o maior patamar histórico. Em outubro, os bairros com maior número de lançamentos foram Chácara Santo Antônio, Jardim América da Penha, Vila da Saúde, Jardim Londrina, Barra Funda, Vila Leopoldina, Vila Guarani, Itaim Bibi, Vila Ema e Vila Prudente. Os preços também avançaram. O valor médio do metro quadrado dos imóveis novos na capital passou de R$ 14,7 mil em outubro de 2024 para R$ 15,8 mil em 2025. Já o Valor Geral de Vendas (VGV) dos lançamentos alcançou R$ 92,63 bilhões, ante R$ 72,3 bilhões no período anterior (crescimento de 28%). Do lado das vendas, os bairros com maior volume foram Vila Mariana, Chácara Santo Antônio, Liberdade, Jardim Londrina, Vila da Saúde, Vila Guarani, Vila Prudente, Jaguaré, Itaquera e Vila Nova Conceição. Em outubro de 2025, 3,9% das unidades vendidas estavam localizadas na Vila Mariana. Confirmando tendências do mercado, o segmento de alto padrão foi o que mais avançou: sua participação nos lançamentos subiu de 9% para 14,6%. Ao todo, foram 79 empreendimentos desse perfil entre os 541 lançados na cidade. As unidades enquadradas no Minha Casa Minha Vida (MCMV) saltaram de 70,6 mil para 93,5 mil unidades, o maior volume desde outubro de 2022, passando a representar 63% do total. As vendas pelo programa cresceram de 58,5 mil para 78,1 mil unidades. Em contrapartida, o médio padrão perdeu participação, ficando com 21,4% dos lançamentos. Em outubro de 2025, a oferta final por padrão em São Paulo foi liderada pelos empreendimentos do MCMV, com 48,8% do total. Na sequência vieram os imóveis de médio padrão (27,7%), os compactos (17,3%) e os empreendimentos de luxo (6,2%). Um ano antes, em outubro de 2024, o MCMV respondia por 41,0% da oferta, o médio padrão por 35,2%, os compactos por 19,0% e o luxo por 4,8%. A oferta final por tipologia também se manteve concentrada. Em outubro de 2025, os imóveis de dois dormitórios lideraram, com 58,8% do total, seguidos pelos de um dormitório (28,4%). As unidades de três dormitórios representaram 9,7%, enquanto as de quatro dormitórios fecharam em 3,2%.