A história de 2 irmãs biológicas nascidas na Colômbia e adotadas em continentes diferentes que se reencontraram pelo TikTok

O formato de contar histórias pessoais no TikTok foi o que motivou o reencontro de duas irmãs biológicas, que haviam sido separadas logo após o nascimento em Bogotá, na Colômbia, e entregues para adoção em diferentes partes do mundo. Rachel, uma das irmãs, acabou morando com seus pais adotivos nos Estados Unidos. Ao chegar à adolescência, sua curiosidade sobre seus pais biológicos aumentou, então ela decidiu entrar em contato com o orfanato onde havia morado para tentar encontrar sua mãe. "Naquela época, eu estava longe de imaginar que tinha uma irmã biológica do outro lado do mundo, que também havia sido adotada", conta, em seu perfil no TikTok. O encontro com a mãe Graças aos registros de um centro de saúde na Colômbia, Rachel conseguiu localizar sua mãe. A partir daí, elas começaram a trocar cartas, depois videochamadas, e a manter um vínculo que se esforçam para preservar entre mãe e filha. Então Rachel decidiu compartilhar sua história nas redes sociais, e ela alcançou milhões de usuários que se comoveram com seu testemunho. A viralização do conteúdo levou ao surgimento de um comentário completamente inesperado um dia. “Fui adotada na Colômbia em 2000 e tenho uma irmã que também foi adotada em 1998. Tenho uma meia-irmã na Colômbia. Você nasceu em 1998?”, escreveu um usuário identificado como colombianen8 em um dos vídeos de Rachel no TikTok. A princípio, Rachel pensou que fosse um trote, até que a pessoa mencionou o nome de sua mãe biológica: Mariana. O pai adotivo de Rachel também inicialmente não acreditou no que a filha lhe contava. "Eu vi a foto do perfil dela e ela se parecia muito comigo, mas meu pai me disse: 'Inteligência artificial existe, temos que ter cuidado'", relatou ela. As duas mulheres iniciaram uma conversa na plataforma para explorar a possibilidade de serem parentes. Conforme as mensagens avançavam, a possibilidade de serem irmãs biológicas tornou-se cada vez mais evidente. Elas conversaram sobre seus nomes de batismo e descobriram que seus sobrenomes coincidiam. Na Colômbia, Rachel era chamada de Karen Paula, enquanto a mulher do outro lado do mundo, na Suécia, era chamada de Silvia. Cada detalhe reforçava a hipótese. "Ela me mostrou uma foto dela quando bebê. Quando você é adotado, você tem documentos e há uma pequena foto em preto e branco da sua mãe biológica... Nós duas temos a mesma foto", concluiu. Sabendo com certeza que tinha uma irmã na Suécia, ela deu um voto de confiança e decidiu viajar para lá algum tempo depois para conhecê-la. A semelhança entre as duas era difícil de esconder, assim como a empolgação compartilhada. Initial plugin text Agora, elas são melhores amigas, conversam quase todos os dias e fazem questão de se verem nos aniversários uma da outra. Até 2026, ambas esperam continuar quebrando barreiras e viajar para a Colômbia para conhecer sua mãe biológica, com quem mantêm contato.