Sóstenes diz que R$ 400 mil eram de venda de imóvel: ‘Nada a temer’

Alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira, 19, o líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, explicou que os R$ 400 mil apreendidos em sua casa são oriundos da venda de um imóvel. Em entrevista coletiva no Salão Verde da Câmara, Sóstenes disse que "não tem nada a temer". Ele disse que recebeu o dinheiro recentemente e que só não o depositou pela "correria do trabalho". "Eu recebi recentemente o dinheiro, e com a correria de trabalho, acabei não fazendo o depósito", afirmou o líder do PL. "Trata-se de recurso lícito, da venda de um imóvel de minha propriedade". Sóstenes classificou a operação deflagrada nesta sexta como parte de um movimento de perseguição contra integrantes da oposição. Para o deputado, a investigação acontece em um contexto de pressão institucional sobre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), anunciado como pré-candidato à presidência da República em 2026. “Essa investigação é mais uma para perseguir quem é da oposição, conservador e de direita", disse Sóstenes. "Vem logo depois do anúncio da candidatura do senador Flávio Bolsonaro, que apareceu melhor do que todos imaginavam nas pesquisas." Sóstenes vê operação como "cortina de fumaça" para o INSS Para o líder do PL, as recentes operações deflagradas pela Polícia Federal contra deputados da sigla são uma "cortina de fumaça" para mascarar o escândalo de corrupção no INSS. + Leia mais notícias de Política em Oeste Durante a coletiva, Sóstenes, que faz parte da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, reiterou o convite para que seja aprovada a convocação de Lulinha, filho do presidente Lula. Ele afirmou que a CPMI irá atrás de sabe quem é o "filho do cara", mencionado em áudios que fazem parte do processo que investiga a fraude na previdência. “Quero dizer que o que aconteceu com o roubo dos aposentados, até agora, é só o início", disse Sóstenes. "Então, daqui até as eleições, vão tentar fazer todo tipo de cortina de fumaça. Eles querem ocultar quem é o 'filho do cara', mas nós, da CPMI, vamos atrás de descobrir quem é. Porque o Brasil precisa conhecer quem é quem." O "filho do cara" mencionado por Sóstenes faz referência a áudios investigados no escândalo de corrupção do INSS. Leia também: "Togas fora da lei" , reportagem publicada na Edição 245 da Revista Oeste O post Sóstenes diz que R$ 400 mil eram de venda de imóvel: ‘Nada a temer’ apareceu primeiro em Revista Oeste .