EUA fazem ataques em larga escala contra o Estado Islâmico na Síria

Donald Trump REUTERS/Jonathan Ernst Os Estados Unidos realizaram ataques aéreos de grande escala contra alvos do Estado Islâmico na Síria nesta sexta-feira (19). A ação foi feita em retaliação a um ataque contra militares americanos, disseram autoridades americanas. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A ofensiva ocorreu após um ataque no fim de semana passado, atribuído a um integrante do Estado Islâmico, contra um comboio com forças dos EUA no país. O presidente Donald Trump havia prometido responder à ação. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que os bombardeios tiveram como alvo combatentes do grupo, infraestrutura e depósitos de armas. A operação foi batizada de “Hawkeye Strike”. “Não é o início de uma guerra, é uma declaração de vingança”, disse Hegseth. Segundo ele, os Estados Unidos “caçaram e mataram” inimigos e continuarão com as ações. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O presidente Donald Trump disse que a operação tem o apoio do governo sírio. "Estamos atacando com muita força os redutos do Estado Islâmico na Síria, um lugar banhado em sangue que tem muitos problemas, mas que tem um futuro brilhante se eles forem erradicados", publicou em uma rede social. Autoridades americanas afirmaram, sob condição de anonimato, que dezenas de alvos do Estado Islâmico foram atingidos em diferentes regiões do centro da Síria. Em 13 de dezembro, dois soldados do Exército dos EUA e um intérprete civil morreram na cidade de Palmira, no centro do país. O ataque foi feito contra um comboio de forças americanas e sírias. Três outros militares americanos ficaram feridos. De acordo com o Exército dos EUA, o agressor foi morto no local. O Ministério do Interior da Síria afirmou que o autor do ataque era integrante das forças de segurança sírias e era suspeito de simpatizar com o Estado Islâmico. Nos últimos meses, uma coalizão liderada pelos Estados Unidos tem realizado ataques aéreos e operações terrestres na Síria contra suspeitos de integrar o grupo extremista, muitas vezes com apoio das forças de segurança sírias. Cerca de 1.000 militares americanos permanecem no país. O atual governo sírio é liderado por ex-rebeldes que derrubaram Bashar al-Assad no ano passado, após 13 anos de guerra civil. A coalizão no poder inclui ex-integrantes do braço sírio da Al Qaeda, que romperam com o grupo e entraram em confronto com o Estado Islâmico. A Síria tem cooperado com a coalizão liderada pelos EUA no combate ao ISIS. No mês passado, os dois lados firmaram um acordo após a visita do presidente sírio, Ahmed al-Sharaa, à Casa Branca. VÍDEOS: mais assistidos do g1