ISP: roubos de veículos e de carga têm queda em 2025, enquanto roubos de celular e homicídios sobem

Os roubos de veículos e de carga tiveram queda entre janeiro e novembro deste ano no Estado do Rio, segundo números divulgados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) nesta sexta-feira. Já os registros de roubos de celular apresentaram alta no período, mantendo a tendência que tiveram ao longo do ano. Os homicídios dolosos também subiram no período. CLIQUE AQUI E VEJA NO MAPA DO CRIME DO RIO COMO SÃO OS ROUBOS NO SEU BAIRRO O roubo de veículo caiu 23% nos 11 primeiros meses deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2024. Foram 21.579 ocorrências entre janeiro e novembro de 2025, contra 28.021 nos mesmos meses do ano passado. O roubo de carga também apresentou redução: foram 2.631 casos de janeiro a novembro deste ano, contra 2.950 no mesmo período de 2024, o que representa uma queda de 11%. Enquanto isso, o roubo de celular manteve a tendência apresentada ao longo do ano e teve uma alta de 21% entre janeiro e novembro deste ano: foram 23.656 registros do crime, contra 19.521 no mesmo período de 2024. Roubo de veículo na Zona Sul do Rio: veja os bairros onde o crime aumentou no primeiro semestre de 2025 Os homicídios dolosos tiveram um pequeno aumento de 1%, com 2.669 vítimas registradas nos 11 meses de 2025, 38 a mais do que as 2.631 pessoas mortas no mesmo período do ano passado. Veja como ficaram outros índices divulgados pelo ISP: Roubo a transeunte - queda de 10%: 25.591 casos este ano contra 28.312 no ano passado; Roubo em coletivo - queda de 39%: 3.490 casos este ano contra 5.759 no ano passado; Morte por intervenção policial - alta de 12%: 743 mortes este ano contra 663 no ano passado; Estelionato - alta de 3%: 136.712 casos este ano contra 132.587 no ano passado; Pessoas desaparecidas - alta de 5%: 5.762 casos este ano contra 5.512 no ano passado. Apreensão de fuzis sobe Segundo os dados do ISP, entre janeiro e novembro as polícias Civil e Militar apreenderam 848 fuzis, média de uma arma a cada dez horas. Em comparação com o mesmo período de 2024, houve um aumento de 23,4%. O número é o mais alto da série histórica e ultrapassou, até novembro, o total de apreensões do ano passado.