O meio-campo De La Cruz segue nos planos do Flamengo para 2026, apesar do procedimento que será realizados nas férias para atenuar o problema crônico no joelho esquerdo. O clube tentará recuperar o uruguaio antes de cogitar qualquer negociação. Seu estafe ouviu do Flamengo nos últimos dias que não há necessidade de se movimentar por propostas neste momento. O Flamengo pagou mais de R$ 100 milhões ao River Plate para comprar o jogador em 2024. E ele segue nos planos do técnico Filipe Luís até segunda ordem. Seu contrato vai até 2028. Tanto que a diretoria não busca uma reposição na posição e se vê satisfeita com as alternativas de momento: Pulgar, Jorginho, Saúl e De La Cruz. Allan, fora dos últimos jogos, que deve ser negociado. Temporada abaixo Nesta sexta-feira, o blog revelou bastidores da temporada abaixo do esperado de De La Cruz em função de um problema articular no joelho esquerdo que se agravou depois de uma torção. O quadro faz com que o Flamengo tenha a possibilidade de De La Cruz ir a campo por alguns minutos, como nesta reta final de temporada, mas a dificuldade de obter uma sequência é grande, em função da demora maior do que a média na recuperação das dores no joelho entre uma partida e outra. A lesão vem desde a época de River Plate e motivou a implementação de um protocolo específico por parte do Flamengo no primeiro semestre. Com o passar do tempo, e a sequência de competições, houve maior resistência para a aplicação dos treinos preventivos e atuação dos fisioterapeutas. Treinos por jogos A solução, a partir de então, foi respeitar o corpo do jogador. De La Cruz passou a trocar os treinamentos por alguns jogos. Chegou a ficar até 10 dias sem ir a campo treinar para poder jogar uma partida. Também passou a não ser utilizado em gramados sintéticos, para não piorar o problema. Em função disso, o técnico Filipe Luís se viu sem poder contar com o meio-campo, pelo qual o Flamengo pagou cerca de R$ 100 milhões à vista. Querido no vestiário, o uruguaio foi abraçado pelos companheiros e seguiu sendo importante para o bom ambiente. E também, em alguns jogos. Só que o limite estava claro. Na média, era possível usar De La Cruz entre 15 e 20 minutos, como aconteceu na sequência de jogos recente. Normalmente, reduzindo bastante o volume de carga nos treinamentos entre as partidas. Com a chegada de Jorginho e Saúl, o meio-campo do Flamengo passou a ter a dupla revezando ao lado de Pulgar, que se recuperou de lesão. E De la Cruz virou um "plus", entrando em algumas partidas, em outras até perdendo espaço para o jovem Everton Araújo.