Color blocking substitui o quiet luxury e vira aposta das grandes marcas para 2026

Se depender das passarelas, o verão 2026 será ainda mais radiante e vibrante. Marcas importantes do calendário internacional apostaram todas as fichas no color blocking, que pode surgir até em versão estampada. Segundo especialistas, essa é uma resposta da indústria à sobriedade que dominou o ano, com o marrom ocupando o lugar de protagonista. Sexo na festa da firma? Pesquisa mostra que acontece (e onde) Ranking revela os nomes que lideraram os likes nos apps de relacionamento em 2025 “Temos uma onda de otimismo no horizonte, mas vejo também um contraponto a meses de terrosos. São as viradas da moda, necessárias para mudar e vender o novo”, analisa a stylist Manu Carvalho. À frente do movimento está a Prada, que na temporada de Milão deu toque esportivo ao look. Lanvin, Loewe, Jil Sander, Fendi e Burberry também mergulharam nesse universo de tons contrastantes. Na Dries Van Noten, a estamparia entra na “brincadeira”, que de ingênua não tem nada. Fendi e Jil Sander também investiram no mix Getty Images Para o consultor de imagem Arlindo Grund, o caminho estético desafia o “quiet luxury”, no qual prevalecem a tradição e a neutralidade. “O bloco de cores traz energia ao visual e gera um sentimento positivo pelas misturas”, comenta. Gloria Kalil observa que, apesar da onda vibrante, a Pantone acaba de lançar o Cloud Dancer, “um neutro branco elevado, cuja presença arejada funciona como um sussurro de calma e paz em um mundo barulhento”, como a cor de 2026. “No entanto, foi uma seleção contestada. O mercado deseja um tom mais definido e forte”, analisa a consultora de moda. “A empresa deu uma contraproposta: o teal, um azul esverdeado bem denso. Não sei se pega, mas parece que o mundo está a fim de cores”, conclui.