'Avatar: Fogo e Cinzas' lidera bilheterias na América do Norte, mas estreia abaixo do filme anterior

"Avatar: Fogo e Cinzas", terceiro filme da franquia de ficção científica criada por James Cameron, estreou na liderança das bilheterias dos Estados Unidos e do Canadá. No primeiro fim de semana em cartaz, o longa arrecadou cerca de US$ 88 milhões (R$ 65,5 milhões), desempenho inferior ao registrado por Avatar: O Caminho da Água, que somou US$ 134 milhões (R$ 100 milhões) na estreia, em 2022. Famosos comentam separação de Paolla Oliveira e Diogo Nogueira: 'Este ano não está fácil' Apesar do início mais modesto, a expectativa do mercado é de que o novo capítulo repita o padrão de longa permanência observado nos filmes anteriores da saga. Tanto Avatar (2009) quanto O Caminho da Água permaneceram no topo das bilheterias norte-americanas por sete semanas consecutivas, sustentados por forte desempenho ao longo do tempo. — Os filmes de Avatar não são sobre a estreia. O importante é o que acontece depois que eles estreiam — afirmou David A. Gross, da Franchise Entertainment Research. No mercado internacional, Fogo e Cinzas arrecadou cerca de £ 9 milhões no Reino Unido e na Irlanda e alcançou um total global de US$ 345 milhões (£ 257 milhões). O número fica abaixo dos US$ 441 milhões (£ 328 milhões) somados mundialmente por O Caminho da Água no mesmo período. O filme traz de volta Zoe Saldaña no papel da guerreira Na’vi Neytiri e Sam Worthington como Jake Sully. Na trama, o casal enfrenta um novo inimigo em Pandora após ameaças diretas à segurança de sua família. A recepção da crítica, no entanto, tem sido dividida. A revista Empire concedeu quatro estrelas ao longa e classificou o filme como “cinema verdadeiramente épico”, destacando o impacto visual e o nível técnico da produção. Avaliação semelhante foi publicada pelo London Evening Standard, que definiu a obra como “três horas e 15 minutos de pirotecnia cinematográfica insuperável”. Outros críticos foram mais duros. A revista Time afirmou que a franquia perdeu o caráter revolucionário e passou a apostar em uma sensação de déjà vu. Já o Daily Telegraph descreveu a experiência como “ver centenas de milhões sendo despejados em um aquário”, apontando sinais de desgaste criativo.