O próximo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, não deve assumir o cargo no biênio 2026–2028, apurou a coluna com fontes próximas ao magistrado. Pela tradição do STJ, a escolha do presidente segue o critério da antiguidade entre os ministros que ainda não exerceram o comando do Tribunal. Nesse contexto, Fernandes é apontado como o próximo na linha sucessória. No entanto, o juiz do STJ completa 75 anos em novembro de 2026, o que impõe a aposentadoria compulsória poucos meses depois da posse, prevista, em regra, para o segundo semestre do ano. De acordo com interlocutores do ministro, a avaliação é de que não faria sentido assumir a presidência por um período curto, o que levaria a um mandato-tampão e exigiria nova transição em curto espaço de tempo. A decisão segue uma prática recorrente no STJ, que costuma evitar a eleição de presidentes que não possam cumprir o mandato integral. Com a sinalização de que Fernandes não pretende assumir o posto, a sucessão deverá avançar para o nome seguinte na ordem de antiguidade: Luís Felipe Salomão, atual vice-presidente. A definição ocorrerá na eleição interna do Tribunal, marcada para o primeiro semestre de 2026, de acordo com o calendário regimental. Leia também: "O triunfo da injustiça" , reportagem publicada na Edição 301 da Revista Oeste O post Ministro na linha sucessória da presidência do STJ não deve assumir o cargo apareceu primeiro em Revista Oeste .