O policial militar da reserva do Rio Grande do Sul Jeverson Olmiro Lopes Goulart, de 60 anos, foi preso nesta terça-feira em uma pousada de Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense. Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto, após ter sido condenado a 46 anos de prisão, em outubro, pela morte do sobrinho de 12 anos, em 2016. Preso tentando fugir do Brasil: Youtuber preso por suspeita de crimes sexuais contra menores no Rio tinha relógio com câmera escondida e diversos bichinhos de pelúcia Plano enviado ao STF: Estado do Rio não descarta auxílio das Forças Armadas na reocupação de áreas dominadas pelo crime A ação policial ocorreu no bairro Parque Mambucaba, um dia após o Disque Denúncia ter divulgado um cartaz pedindo informações sobre o paradeiro de Jeverson. Na ocasião, o serviço pontuou que ele estaria morando num apartamento em Copacabana, na Zona Sul do Rio, de onde acompanhou o julgamento. PM da reserva, condenado por matar sobrinho no RS, é preso em Angra dos Reis Segundo a Polícia Militar do Rio, agentes do 33º BPM (Angra dos Reis) encontraram Jeverson após informações passadas ao Disque Denúncia. Com o policial da reserva foram apreendidos dinheiro em espécie, celular e notebook. O caso foi encaminhado para a delegacia da cidade, a 166ª DP. No fim de outubro, a sentença lida no Foro Central I, em Porto Alegre, apontou que Jeverson foi considerado culpado pelo homicídio duplamente qualificado e pelo estupro de vulnerável do seu sobrinho, Andrei Ronaldo Goulart Gonçalves, que foi encontrado morto numa cama, com um tiro na cabeça, em novembro de 2016. Jeverson Olmiro Lopes Goulart: um dia após cartaz de "procurado", Disque Denúncia divulga nova peça, informando que PM foragido foi preso Divulgação / Disque Denúncia De acordo com o Poder Judiciário gaúcho, Cátia Goulart, irmã do réu e mãe da vítima, foi ouvida por cinco horas. Outras quatro testemunhas de acusação também foram ouvidas. A acusação pediu a condenação de Jeverson, enquanto a promotora Lúcia Helena Callegari apontou inconsistências no depoimento do PM da reserva, destacando evidências técnicas que, para o Ministério Público, indicavam manipulação da cena do crime. Segundo a acusação, o tio de Andrei teria cometido ato libidinoso contra o sobrinho e atirou contra o menino para encobrir o crime, enquanto a vítima dormia. Um bilhete de despedida, supostamente escrito por Andrei, também foi encontrado por Cátia, o que, para o Ministério Público, seria uma tentativa do réu de manipular a cena para simular um suicídio.