Caso Epstein: novos documentos citam vítima brasileira

Novos documentos do caso Epstein falam de vítima brasileira O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou novos documentos relacionados ao caso de Jeffrey Epstein – o bilionário condenado por manter uma rede de exploração sexual de adolescentes e que vivia cercado de celebridades. Um dos depoimentos menciona uma vítima brasileira. As quase 30 mil novas páginas de documentos incluem e-mails, denúncias, registros relacionados à morte de Jeffrey Epstein. Entre elas, menções a Donald Trump. Ele e o empresário conviveram nos anos 1980 e 1990. Trump sempre negou qualquer conhecimento ou envolvimento nos crimes do bilionário. Nesta terça-feira (23), um dos registros que ganharam destaque é uma carta supostamente escrita por Jeffrey Epstein da cadeia e endereçada ao ex-médico da seleção americana de ginástica artística, Larry Nassar - também preso por crimes sexuais contra menores. A carta menciona Trump. Mas nesta terça-feira (23) o Departamento de Justiça disse que uma perícia do FBI, a polícia federal americana, concluiu que a carta era falsa.. O Departamento de Justiça também escreveu numa rede social: “Alguns dos documentos contém informações falsas e sensacionalistas contra o presidente Trump que foram submetidas ao FBI logo antes da eleição de 2020". Na segunda-feira (22), antes da divulgação dos novos documentos, Trump disse em um evento: ''Esta história de Epstein é uma forma de tirar a atenção do tremendo sucesso do Partido Republicano''. O Congresso americano aprovou, em novembro, uma lei que obrigou o Departamento de Justiça a liberar todos os documentos ligados ao caso. São tantos, que ganharam o nome de ''Biblioteca Epstein''. Na sexta-feira, uma outra leva de milhares de documentos já tinha sido divulgada. Há fotos de mulheres em trajes íntimos com o rosto ocultado e de celebridades e políticos que faziam parte do ciclo de amizades de Epstein. Entre eles, o ex-presidente Bill Clinton, do Partido Democrata. Na segunda-feira, por meio do porta-voz, Clinton pediu a divulgação imediata de todos os registros relacionados a ele e afirmou que a publicação parcial e com censura, mostra que alguém está sendo protegido. Os registros de um depoimento em 2019 ao FBI de uma pessoa não identificada mencionam vítimas brasileiras. As anotações citam, por exemplo, uma menina que havia acabado de chegar do Brasil. Ela era modelo, teria morado com a mãe até os 13 anos e saído de casa aos 14. Em outra página o texto diz: "Houve um momento em que alguém presenciou ele pedindo a identidade de uma garota. Queria ter certeza que era menor de 18 anos. Não estava acreditando nela porque alguém com o nome censurado fez besteira ao trazer garotas mais velhas". Novos documentos do caso Epstein falam de vítima brasileira Reprodução/TV Globo