Este ano, o Natal terá um gosto especial para David Junior e Yasmin Garcez: será a despedida do casal do apartamento onde mora, no Recreio. Em breve, os atores vão se mudam para uma casa no Itanhangá, também na Zona Sudoeste do Rio. Juntos há sete anos e meio, eles são pais de Amora, de 5, e Odara, de 3. Entrevista: Jeniffer Nascimento fala dos planos para o Natal ao lado da família e comenta expectativa de estrear em novela das 21h E mais: Após fim das gravações de 'Dona de mim', Clara Moneke muda o visual e celebra aniversário ao lado do namorado, Breno Ferreira. Veja foto — A família cresceu, e precisamos de mais espaço. E espaço ao ar livre, para as crianças correrem, brincarem, andarem de bicicleta. No apartamento fica bem mais limitado. Até a nossa árvore de Natal cresceu. Antes a gente só decorava para constar mesmo, depois das meninas tudo mudou. Elas são bem festeiras, e montar é um momento de diversão — explica Yasmin. O mês de dezembro, além de trazer as festas de aniversário dele e das meninas e a comemoração do Natal, vem sendo sinônimo de muito trabalho. O ator, que chegou à semifinal da "Dança dos famosos", do "Domingão com Huck", agora grava a próxima novela das 19h, "Coração acelerado ", com estreia prevista para 12 de janeiro. A trama, escrita por Izabel de Oliveira e Maria Helena Nascimento, é ambientada no universo sertanejo. Na história, o ator interpreta Leandro, um técnico de som que retorna à fictícia cidade de Bom Retorno, em Goiás. — Ele chega tentando uma vaga na produtora de Bom Retorno. Traz com ele um mistério que ronda a sua própria história e o passado com a cidade. A novela traz a musicalidade de uma maneira muito bonita — adianta o ator, que integra o núcleo de Isadora Cruz, Gabz e Marcos Caruso. No ano que vem, ele ainda aparecerá no remake de "Dona Beja", da HBO Max. A novela, cujas gravações terminaram em 2024, é estrelada por Grazi Massafera no papel que foi de Maitê Proença na versão original. David Jr interpreta Antonio, um dono de fazenda. Ele é filho dos personagens de Bukassa Kabengele e Deborah Evelyn, e neto de Elisa Lucinda. — Eu sempre vivi a sensação do preto único. Na dramaturgia, no meu núcleo e, muitas vezes, em uma novela inteira. Então, é muito interessante um personagem que tem uma família inteira e que não é o escravizado — comemoa ele, que terá sequências quentes na trama: — Ele é o amor da vida da Beja e ela, o dele. Eles passam a novela entre idas e vindas, mantendo relações. Também tenho cenas com a Bianca Bin e com a Erika Januza. Yasmin afirma que cenas de sexo sempre trazem desafios para o casal, mas que confiança é fundamental: — Eu normalmente conheço as pessoas. No "Dança", mantive uma relação de amizade com a Jaque (Paraense, a professora) e acompanhei os ensaios. Lembro que, quando eu estava recém-parida, ele recebeu algum convite. Na época, disse que seria difícil para mim. Ele também disse que não estava querendo fazer aquilo no momento e não fez — relembra Yasmin. David completa: — Acho que o principal caminho é o diálogo. Nunca é fácil, mas o diálogo condensa essa relação. E não foi a primeira vez que eu trabalhei com a Grazi, né (eles fizeram a novela "Bom sucesso" juntos)? Então, a Yasmin já a conhecia e sabia da minha relação com a Grazi. Em tudo, a gente traz o diálogo para dentro de casa. Somos dois artistas, dois atores. Sabemos como é o convívio e como são as questões mais delicadas onde as pessoas acabam se perdendo. Mas a gente fortalece a nossa relação através da franqueza. Deixo a Yasmin o mais segura possível, explicando todos os detalhes. TV e famosos: se inscreva no canal da coluna Play no WhatsApp O casal mantém a parceria também no projeto "Hora do Blec", canal no YouTube que acompanha uma turma de personagens multiétnicos cuja missão é apresentar pluralidade cultural às crianças. David e Yasmin dublam alguns deles, inclusive cantando. Eles consideram que mostrar o protagonismo negro para as filhas é muito importante. — As meninas têm essa autoestima de se acharem lindas, engraçadas, competentes. É um trabalho difícil diante do mundo, infelizmente. Nossa primeira atitude é dar voz a elas. Aqui em casa, elas sabem que tudo o que têm para dizer é válido e importante, que os sentimentos delas têm lugar. Elas estudam em uma escola com professoras negras, coleguinhas negros. Então, essa mudança de olhar pelo menos já dá um conforto, porque sabemos que dentro daquele local elas estão blindadas — afirma ela. Initial plugin text