A Europa de 2026 será menos utópica do que o continente construído desde 1945 com a ajuda americana. Se no pós-Segunda Guerra, os Estados Unidos usaram o Plano Marshall e a Organização do Tratado do Atlântico Norte para financiar uma aliança transatlântica que permitiu aos países europeus reconstruir o continente — enquanto a população se beneficiava de um Estado de bem-estar social baseado em valores pacíficos e ambientais —, agora a ascensão do segundo governo Trump e sua aversão à ordem mundial do pós-guerra escancararam a urgência de os europeus realinharem seu projeto de futuro para se manterem relevantes. Em 2026, as aspirações europeias buscam uma Europa mais independente e, consequentemente, menos idealista. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.