Famosa rapper, Nicki Minaj, defende Trump e critica onda trans durante evento conservador

A participação da famosa rapper Nicki Minaj, 43 anos, em um evento ligado ao conservadorismo norte-americano provocou forte repercussão no meio cultural e artístico local. A cantora, nascida em Trinidad e Tobago e criada nos Estados Unidos (EUA), manifestou apoio ao presidente Donald Trump e fez críticas aos transgêneros. A reação negativa nas redes sociais a fez desativar sua conta no Instagram e perder 10 milhões de seguidores, segundo o New York Post . + Leia mais notícias de Cultura em Oeste A artista esteve no AmericaFest, no último fim de semana. Trata-se de encontro político frequentado por lideranças da direita dos EUA. Durante uma conversa pública com Erika Kirk, viúva do jornalista e documentarista conservador Charlie Kirk , assassinado em setembro durante um evento em Utah, Nicki Minaj elogiou o presidente Trump e o vice-presidente J.D. Vance. https://www.youtube.com/watch?v=scdaK52G5Cc Afirmou sentir “respeito e admiração” pelo chefe da Casa Branca , chamou-o de “exemplo a seguir” e disse estar “muito orgulhosa” das ações do atual governo, em contraste com críticas feitas por ela ao republicano em anos anteriores. Na mesma fala, a cantora abordou o tema da transexualidade e fez declarações que ampliaram a controvérsia. “Se você nasce homem, seja um homem. Não há nada de errado nisso”, afirmou. Em seguida, defendeu a tese de que haveria uma mobilização social que pressionaria pessoas cisgênero, inclusive crianças, a se identificarem como trans. “Quão poderoso é isso? Quão profundo?”, questionou, antes de concluir: “Meninos serão meninos, e não há nada de errado nisso”. A repercussão foi imediata no meio artístico. Segundo o jornal ABC , cantoras como Rosalía, Britney Spears, Billie Eilish e Christina Aguilera deixaram de seguir Nicki Minaj no Instagram. Todas são artistas associadas a posicionamentos públicos em defesa da comunidade LGBTIQ+. Nicki Minaj recebe o apoio de Amber Rose Mesmo diante das críticas, Nicki Minaj recebeu apoio de Amber Rose, modelo e influenciadora norte-americana. Em entrevista ao site TMZ, na segunda-feira, 22 de dezembro, a cantora afirmou que as declarações foram interpretadas de forma distorcida e defendeu o direito de expressão política da rapper. “Ela não disse nada errado”, declarou. “Ela não falou absolutamente nada sobre a comunidade LGBTQ+. Por que as pessoas acham que alguém é homofóbico?” Leia mais: "A guerra cultural por trás da disputa bilionária do streaming" Amber Rose também rejeitou a associação automática entre apoio político e preconceito. “Eu não sou homofóbica. Meu assistente está comigo há 11 anos; ele é negro e gay. Tenho muitos amigos trans, e Nicki também”, afirmou. Para ela, apoiar Trump não significa hostilidade a pessoas gays ou trans. “Não sei por que as pessoas distorcem nossas palavras ou pensam que, porque apoiamos Trump, simplesmente odiamos pessoas gays e trans. Isso simplesmente não é verdade”. O nome artístico Nicki Minaj surgiu a partir do nome de origem dela, Onika Tanya Maraj. Nicki já era seu apelido desde a infância. O complemento Minaj foi adotado no início da carreira por sugestão de um produtor, porque soava melhor para o mercado musical. Ela relatou que inicialmente resistiu à mudança, mas acabou ficando com o nome artístico por razões profissionais e de sonoridade. O post Famosa rapper, Nicki Minaj, defende Trump e critica onda trans durante evento conservador apareceu primeiro em Revista Oeste .