O basquete brasileiro se despede, nesta quinta-feira, de um de seus maiores ícones. O técnico Cláudio Mortari morreu aos 77 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas Mortari vinha com a saúde fragilizada nos últimos anos. Ex-jogador de basquete, Mortari encerrou a carreira aos 25 anos. Se dedicou à carreira de treinador, durante a qual emendou vários e vitoriosos trabalhos por grandes clubes do país. Initial plugin text Foi pentacampeão brasileiro: uma pelo Palmeiras (1977), três pelo Sírio-SP (1978, 1979 e 1983) e mais uma pelo Rio Claro (1995). Também venceu o Sul-Americano três vezes pelo Sírio (1978, 1979 e 1984) e uma vez da Liga das Américas, pelo Pinheiros, em 2013. Seu principal título foi pelo Sírio: o Mundial Interclubes de 1979, competição disputada no Brasil. Na ocasião, seus comandados superaram Bosna-IUG, Emerson Varese-ITA, Piratas de Quebradillas-POR e Mo-Kan All-Stars-EUA. O técnico também comandou a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Seul-1988, em time que tinha nomes como Oscar, Marcel e Rolando Ferreira. Na ocasião, levou a equipe às quartas de final. Seu último trabalho foi no São Paulo, em 2021. Levou o tricolor ao título do Campeonato Paulista, uma de suas várias conquistas estaduais. "Mortari foi um grande ídolo da nossa história. Um técnico de incrível qualidade tática, campeão. Mas, como pessoa, ainda melhor. Um gentleman, um professor. De uma educação e amizade incríveis. O mundo perde demais sem o Cláudio Mortari. O basquete perde um personagem e ídolo e nós perdemos um amigo. Um beijo na família, nos filhos. Vai-se o homem, fica a lenda. Descanse em paz e o risco por tudo que fez por aqui", comentou Marcelo Sousa, presidente da CBB, em comunicado.