Saiba quem é Taka Yamauchi, prefeito de Diadema condenado por associar assessor de Lula ao PCC

Taka Yamauchi (MDB) participa de debate do g1 com candidatos que disputam o 2º turno em Diadema. Fabio Tito/g1 O prefeito de Diadema, Taka Yamauchi (MDB), foi condenado pela Justiça Eleitoral a quase sete meses de prisão por difamação e injúria eleitoral. O fato ocorreu durante o debate entre os principais candidatos a prefeito da cidade, realizado pelo g1 em agosto de 2024. Ele pode recorrer em liberdade e afirmou, em nota, que apresentará recurso à Justiça dentro do prazo legal. Na ocasião, Taka fez uma pergunta ao então prefeito Filippi (PT), que concorria à reeleição.  Ele fez referência a Marco Aurélio Santana RIbeiro, então chefe do gabinete pessoal de Lula na Presidência da República. Marco Aurélio também é conhecido pelo apelido de Marcola —assim como o criminoso Marcos Willians Herbas Camacho, apontado como líder do PCC.  Quem é Taka Yamauchi O atual prefeito de Diadema tem 47 anos é engenheiro, empresário e já foi presidente da SP Obras, a empresa de gerenciamento de projetos e obras de infraestrutura da Prefeitura de São Paulo. Em 2024, disputou pela terceira vez a eleição para prefeito de Diadema, perdendo em 2016 e 2020.  No primeiro turno, recebeu 106.141 votos (47,39%), ficando pouco à frente de seu adversário Filippi (PT). Já no segundo turno, o emedebista teve 52,59% dos votos (116.003), e seu oponente, Filippi (PT), 47,41% (104.556).  Ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ele declarou, em 2024,  patrimônio de R$ 2.675.363,58, e sua vice, Andreia Fontes (PL), o patrimônio de R$ 295.000. Taka também é vice-presidente da Associação dos Engenheiros de Diadema e presidente do MDB da cidade. Investigação na eleição  Na eleição de 2024, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em comitês de Taka Yamauchi por suspeita de espalhar panfletos com supostos conteúdos falsos sobre Fillipi, ex-prefeito de Diadema e candidato adversário na época.  Policiais foram a três endereços ligados ao emedebista, mas os materiais não foram encontrados, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP). A Justiça Eleitoral expediu os mandados após denúncia da coligação do adversário. Em nota, a campanha de Taka reforçou o "compromisso com uma campanha ética e transparente, fundamentada em propostas sólidas e respeito aos adversários". Feira de Segurança em SP apresenta novidades de combate à criminalidade Drone sem licitação  Em julho deste ano, a Prefeitura de Diadema comprou por R$ 365 mil um drone que lança bombas de gás lacrimogêneo para ser usado pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) na repressão de bailes funks. A compra foi feita sem licitação e gerou críticas da oposição. Ao g1, a Gestão Taka Yamauchi (MDB) disse que não houve licitação "por se tratar de um equipamento exclusivo, com tecnologia embarcada fornecida por empresa única no Brasil". Vereadores adversários do prefeito Taka Yamauchi, no entanto, afirmaram que a administração municipal adquiriu o equipamento sem fazer pesquisa de mercado ou levar em conta as prioridades da cidade, além de desconsiderar o tumulto que o equipamento por causar em grandes aglomerações.