Em um mês, 'Barricada Zero' removeu seis vezes o peso do Cristo Redentor em entulhos que bloqueavam ruas

Iniciada em 24 de novembro, a Operação Barricada Zero — realizada pelo Governo do Estado, em parceria com prefeituras da Região Metropolitana, com o intuito de remover bloqueios instalados por criminosos em ruas do Rio — completa um mês, com balanço de 6.594,5 toneladas retiradas até o momento. O peso é quase seis vezes maior do que ao da estátua do Cristo Redentor. Cerca de metade de todo esse material estava na cidade de São Gonçalo, de onde foram levadas 3.144 toneladas de barricadas, entre entulhos, vigas metálicas e outros obstáculos. Violência: Mulher morre a facada em assalto no BRT na Avenida Brasil; outra pessoa ficou ferida Calor no Rio: Natal com altas temperaturas tem Papais Noéis passando mal, piscina com superlotação e mais Na cidade, o principal ponto crítico foi a comunidade do Jardim Catarina, de onde foram removidas 2.050 toneladas desses bloqueios, trabalho que requisitou auxílio de retroescavadeiras, por exemplo. Os outros municípios com mais barricadas removidas, em peso, foram a capital fluminense (1.284 toneladas) e Duque de Caxias (868 toneladas). Ao todo, o Estado do Rio calcula já ter liberado 1.555 ruas, numa média é de 4,2 toneladas removidas por via desbloqueada. Coordenada pelo Gabinete estadual de Segurança Institucional (GSI-RJ), a operação reúne as polícias Civil e Militar, assim como pastas estaduais e os municípios, com o uso de maquinário pesado para desmontar as estruturas. A operação, que segue em andamento, se baseia em dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), que mapeou 13.604 pontos de bloqueio com barricadas no Rio, a partir de denúncias, imagens de drone e registros policiais. — Cada via liberada representa menos poder para o crime e mais segurança para a população. Estamos reafirmando que nenhum território ficará sob domínio de criminosos. Qualquer tentativa de resistência ou reinstalação de bloqueios será enfrentada com rigor, inclusive com uma visita do Bope — observa o governador Cláudio Castro.