J J Abrams não costuma errar nos seus projetos de séries. Ele criou séries de grande sucesso como Lost , Alias e Felicity , fora o que produziu para o cinema. Fringe , produzida entre 2008 e 2013, é mais difícil de definir. Sua fórmula é mais complicada. Mistura policial com ficção científica, laboratórios com serial killers, romance com terror. Por ser tão eclético não despertou um entusiasmo tão sólido quanto, por exemplo, Lost . Mesmo assim durou cinco temporadas e rendeu 100 episódios. No primeiro espisódio um avião no meio do voo entre Hamburgo e Boston sofre um estranho fenômeno que mata todas as pessoas a bordo. Não apenas mata, como derrete seus corpos, dando o tom de imagens horríveis (e fascinantes) para o resto da série. O que provocou essa mortandade? Surge o motor da narrativa, a agente do FBI Olivia Dunham. Olívia é interpretada pela australiana Anna Torv, uma atriz talentosa e carismática que mantém nossos olhos grudados quando está em cena. Ela busca um cientista brilhante, mas com problemas psiquiátricos (John Noble) para ajudar a desvendar os mistérios que surgem a cada episódio. Para cuidar do cientista maluquinho é convocado seu filho (Joshua Jackson). Um ponto fraco da série é a escolha óbvia dos vilões: uma "grande corporação" e militares malvados. Essa dupla se tornou um lugar comum de alguns anos para cá, mostrando um problema de imaginação, e talvez de pressão woke. Mas a série surpreende a cada episódio com fenômenos paranormais e crimes cada vez mais horríveis. A série está disponível pela Amazon Prime. https://www.youtube.com/watch?v=bkxJ0DojPJ4 O post ‘Fringe’ é uma salada de gêneros apareceu primeiro em Revista Oeste .