O Flamengo topou pagar ao técnico Filipe Luís um contrato de dois anos, até 2027, com um custo de 4 milhões de euros líquidos, livre de impostos, o que daria um salário mensal acima de R$ 2 milhões. Dentro desse valor, estaria a comissão técnica - o auxiliar Ivan Palanco e o preparador físico Diogo Linhares. O valor não foi aceito pelo agente Jorge Mendes, que negocia com o clube pelo treinador. A pedida foi de 5 milhões de euros livre de impostos, o que daria um ganho mensal de R$ 2,7 milhões, também levando em conta a comissão técnica, que totalizaria 20-% dos seus ganhos. Diante do impasse, nenhum lado aceitou ceder até o momento. Há uma tentativa de chegar a um meio termo para o acordo, e fechar em 4,5 milhões de euros líquidos, sem impostos, R$ 2,4 milhões/mês. No Flamengo, o tema é tratado como uma negociação difícil, mas natural, em que o presidente Bap finca o pé pelos interesses do clube, enquanto o agente de Filipe Luis faz o mesmo. O prazo para o fim das conversas é o dia 31 de dezembro, fim do contrato. Mas as partes esperam chegar a um denominador comum antes. Alguém terá que ceder. O que ainda não aconteceu.