Casal é detido após polícia achar menino de 11 anos sozinho e descalço em avenida de Boa Vista

Polícia Militar encontrou o menino, que relatou ter sido agredido pelo padrasto. À polícia, mãe confessou ter permitido as agressões. Vanessa Fernandes/g1 RR/Arquivo Uma mãe de 28 anos e o companheiro, de 34, foram levados à delegacia suspeitos de agredir o filho dela, um menino de 11 anos, na madrugada deste sábado, no bairro Piscicultura, Zona Oeste de Boa Vista. A criança foi encontrada pela Polícia Militar (PM) caminhando sozinha, descalça e suja de lama em uma avenida da capital. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 RR no WhatsApp Os policiais faziam patrulhamento na avenida Carlos Pereira de Melo, na altura do bairro Tancredo Neves quando viram a criança chorando. Ele relatou ter sido agredido pelo padrasto com um soco na boca e tapas no rosto após derrubar o portão da residência. Segundo o menino, o homem estava embriagado e o ameaçou de morte. A criança fugiu em direção à casa do avô, no bairro Caranã, mas foi interceptada pela equipe da PM antes de chegar ao destino. Os policiais foram até a casa da mãe da criança e ela afirmou que o filho derrubou o portão por querer usar o celular, e que ele teria sido desrespeitoso com o padrasto. Segundo a PM, a mulher admitiu que permitiu a agressão física contra o filho. O companheiro dela, que apresentava sinais visíveis de embriaguez, confirmou aos agentes que agrediu o enteado. O casal foi conduzido à Central de Flagrantes da Polícia Civil para prestar esclarecimentos e o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso. Não foram constatadas marcas visíveis de agressão contra a criança, apesar do relato dela. Uma guia para a realização do exame de corpo de delito foi expedida e o procedimento deve ser realizado nos próximos dias. O Conselho também apurou que a criança não está matriculada em alguma escola da capital e continuará acompanhando o caso para a tomada das providências cabíveis. O menino foi entregue aos cuidados da avó materna. Na delegacia, a mãe e o padrasto relataram que a criança tem histórico de fugas do lar e registro anterior de desaparecimento. O casal foi liberado após prestar depoimento. O Conselho Tutelar e a Polícia Civil seguem apurando a situação. Saiba como denunciar violência infantil: Violência e abuso sexual infantil: saiba como denunciar Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.