A política brasileira atravessou uma fronteira curiosa: saiu do Congresso, passou pelas redes sociais e agora chegou aos pés dos consumidores. Uma simples campanha publicitária foi suficiente para expor algo muito maior — a captura da cultura, da publicidade e do entretenimento por uma militância que já não distingue marketing de militância ideológica . O episódio das Havaianas não é um caso isolado. É só mais um sintoma de um fenômeno que vem se repetindo no Brasil e no mundo. + Leia mais notícias de Política em Oeste Em reportagem publicada na Edição 302 da Revista Oeste , o repórter especial Dagomir Marquezi explica: por que grandes marcas passaram a apostar em discursos políticos mesmo correndo riscos financeiros; como agências, artistas e conglomerados econômicos formam um ecossistema fechado; de que forma campanhas publicitárias recentes geraram boicotes, prejuízos milionários e desgaste de imagem; e e por que a direita ainda não aprendeu a disputar o campo cultural — o verdadeiro campo de batalha do nosso tempo. Havaianas é apenas mais um exemplo Do caso Havaianas às campanhas da Bud Light, Jaguar, Nubank e grandes marcas globais, a reportagem mostra como a chamada “publicidade engajada” se transformou em instrumento de militância, com consequências reais para empresas, consumidores e para o debate público. Mais do que um texto sobre marketing, é um retrato de como a guerra cultural se infiltra no cotidiano — do cinema às prateleiras do supermercado. Leia a reportagem completa na Revista Oeste. Assine agora e tenha acesso ao jornalismo que analisa os fatos sem medo de contrariar narrativas. https://www.youtube.com/watch?v=rfT0hbRzCxg O post Como a Havaianas polarizou ainda mais o debate público apareceu primeiro em Revista Oeste .