'Personificava vida de liberdade', diz Macron sobre morte de Brigitte Bardot

Brigitte Bardot morre aos 91 anos A atriz francesa Brigitte Bardot "personificava uma vida de liberdade", disse o presidente francês Emmanuel Macron sobre a morte do ícone do cinema aos 91 anos neste domingo (28). "Seus filmes, sua voz, sua fama deslumbrante, suas iniciais, suas tristezas, sua generosa paixão pelos animais, seu rosto que se tornou Marianne — Brigitte Bardot personificava uma vida de liberdade. Uma existência francesa, um brilho universal. Ela nos tocou. Lamentamos a perda de uma lenda do século", disse Macron em sua conta no X. A líder da direita na França, Marine Le Pen, também se manifestou sobre a morte da atriz, e disse que é uma "perda profunda" para o país. "A França perdeu uma mulher excepcional, notável por seu talento, coragem, franqueza e beleza. Uma mulher que escolheu encerrar uma carreira incrível para se dedicar aos animais, a quem defendeu até o último suspiro com energia e amor inesgotáveis. Ela era a quintessência da França: de espírito livre, indomável e intransigente. Sentiremos muito a sua falta". Brigitte Bardot em foto sem data Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã História Nascida em 28 de setembro de 1934, em Paris, ela se tornou, ainda jovem, uma das figuras mais reconhecidas do cinema mundial. Seu papel em E Deus Criou a Mulher (1956), dirigido por seu então marido Roger Vadim, a consagrou como um símbolo de sensualidade e liberdade que ajudou a moldar a cultura pop da década de 1960. Ao longo de sua carreira, Bardot estrelou cerca de 50 filmes e também teve atuação como cantora e modelo, tornando-se uma das artistas mais fotografadas e comentadas de sua geração.