Mais de 2,5 milhões de eleitores podem votar no Piauí em 2026 Em 2026, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 2.698.764 eleitores estão aptos a votar no Piauí para escolher quem ocupará a Presidência da República e o Governo do Estado no mandato relativo ao período de 2027 a 2030. Além dos cargos majoritários, os eleitores do Piauí elegerão dois representantes para o Senado Federal, 10 representantes para a Câmara dos Deputados e 30 deputados que ocuparão cadeira na Assembleia Legislativa. ✅ Siga o canal do g1 Piauí no WhatsApp De acordo com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI), desembargador Sebastião Martins, a propaganda política começa efetivamente no dia 16 de agosto. E os dias de votação serão no domingo do dia 4 de outubro, quando acontece o 1° turno, e depois no dia 25 de outubro, em caso de 2° turno. “Estamos aguardando a aprovação pelo Tribunal Superior Eleitoral e vamos dar cumprimento ao calendário eleitoral seguindo as normas e resoluções” afirma o presidente do TRE-PI. Em entrevista ao g1, o presidente do TRE alertou ainda que o eleitor terá até o dia 6 de maio para procurar um posto ou cartório eleitoral para regularizar o título de eleitor, incluindo a captura da biometria. Segundo o TSE, 5,18% do eleitorado piauiense ainda não fez o cadastro da biometria, um total de 139.859 eleitores. Além dos postos físicos, alguns serviços estão disponíveis online, como: primeiro título de eleitor para jovens de 16 e 17 anos, 2ª via do título, transferência de local de votação, quitação de multas e inclusão de nome social. Basta o eleitor acessar a página de Autoatendimento eleitoral do TRE-PI. A escolha do candidato e o cenário local Para o cientista político Victor Sandes, o eleitor viverá um desafio para escolher em quem votar, principalmente, por causa do componente que tem mudado as campanhas políticas: o excesso de fontes de informação. “O maior desafio é lidar com a alta complexidade informacional: decidir sobre seis cargos em um ambiente de excesso de informações e desinformação. Além disso, há o elemento relativo ao processo de votação em si. O sistema proporcional de lista aberta aumenta o personalismo e dificulta a compreensão do eleitor sobre o processo complexo de escolha dos candidatos” afirma Victor Sandes. Para o cientista, as eleições de 2026 podem trazer um cenário político cada vez mais concentrado em relação ao número de siglas partidárias com representantes eleitos. “Com a tendência de redução da fragmentação partidária, já observada em 2022, diante dos efeitos do fim das coligações nas disputas proporcionais e da cláusula de desempenho, os partidos com maior força política no estado, como PT, MDB e PP, por exemplo, devem ocupar a maior parte das cadeiras. Trata-se, portanto, de um pleito em que muito está em disputa, sobretudo porque serão duas cadeiras para o Senado em disputa” reafirma Victor Sandes. Urna eletrônica em uma cabine eleitoral Reprodução/TV Globo VÍDEOS: assista aos vídeos mais vistos da Rede Clube