O Brasil enfrenta uma onda de calor prolongada que avança pelo fim de dezembro em praticamente todas as regiões, com temperaturas bem acima da média histórica e registros próximos a 40 °C em vários pontos, intensificando o desconforto e os riscos à saúde da população. A onda de calor é resultado de um bloqueio atmosférico — uma grande área de alta pressão que impede a entrada de sistemas frontais mais frios — e da atuação de um vórtice ciclônico em altos níveis (VCAN), que favorece o acúmulo de calor nas camadas próximas à superfície. + Brasil enfrenta onda de calor histórica com mais de 1,2 mil municípios em alerta Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o alerta vermelho para perigo de onda de calor — o mais grave entre os níveis de aviso — permanece ativo até segunda-feira, dia 29 de dezembro, especialmente para Estados como São Paulo e Rio de Janeiro, além de trechos de Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina. https://twitter.com/ZeliaFabro1/status/2005279424737161422/ Nesses locais, as temperaturas têm se mantido cerca de 5 °C acima do normal para esta época do ano, conforme dados do instituto. Além do alerta vermelho, existe um alerta amarelo válido até o mesmo dia 29 para outras áreas, abrangendo estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, onde o calor persistente se combina com umidade elevada e sensação térmica ainda mais extrema. Quando a onda de calor deve diminuir https://twitter.com/MeteoredBR/status/2004913904753737994/ As projeções meteorológicas indicam que a partir de terça-feira 30, a onda de calor começará a perder intensidade em algumas regiões, com queda mais expressiva das temperaturas prevista para os primeiros dias de janeiro de 2026, especialmente no Centro-Sul do país. Nessa data, as máximas devem recuar para cerca de 24 °C a 30 °C em muitas localidades que hoje estão sob forte calor, como parte do efeito de uma frente fria que avança pelo território. + Onda de calor intensa marca o fim de ano no Sudeste do Brasil Entretanto, essa queda não será uniforme. Em partes do Nordeste e do interior das regiões Norte e Sudeste, onde o aumento das chuvas é mais limitado, o calor pode persistir durante a primeira semana de 2026 com máximas entre 32° C e 36° C, mantendo as condições de calor acima da média. Fatores climáticos e alertas O prolongamento das ondas de calor está associado não apenas a sistemas meteorológicos momentâneos, como o bloqueio atmosférico atual, mas também a tendências de longo prazo ligadas às mudanças climáticas, que favorecem a intensidade e duração de eventos extremos de temperatura em grande parte do planeta — incluindo o Brasil. Durante a continuidade da onda de calor, as autoridades meteorológicas recomendam atenção redobrada à hidratação, limitações de atividades ao ar livre nos horários mais quentes e cuidados especiais com idosos, crianças e pessoas com problemas de saúde crônicos. Com o país se aproximando de 2026, a expectativa é que a combinação de chuvas mais frequentes e deslocamentos frontais ajude a trazer alívio térmico em diversas áreas, mas o calor permanecerá um fator climático de destaque nos próximos dias. + Leia mais notícias de Brasil em Oeste O post Onda de calor no Brasil perde força nos próximos dias; veja a previsão apareceu primeiro em Revista Oeste .