Mudanças significativas devem ocorrer em três tribunais superiores do país em 2026. Elas devem afetar o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O levantamento é do portal Poder360 . + Leia mais notícias de Política em Oeste As alterações decorrem da aposentadoria compulsória de ministros que atingirão 75 anos, além do término de mandatos em algumas das Cortes. No STJ, Antonio Saldanha Palheiro e Og Fernandes chegarão ao limite de idade permitido para o cargo. Eles completam 75 anos em 24 de abril e 26 de novembro, respectivamente. O procedimento para preenchimento dessas vagas inclui a elaboração de uma lista tríplice pelo próprio tribunal, composta por juízes de tribunais regionais federais, tribunais de justiça estaduais ou integrantes do Ministério Público. A relação vai à mesa do presidente da República, que seleciona um nome. Posteriormente, o Senado realiza uma sabatina para aprová-lo ou reprová-lo. Renovação de lideranças em tribunais superiores No segundo semestre de 2026, termina o biênio do presidente Herman Benjamin e do vice-presidente Luís Felipe Salomão no comando do STJ. É tradição que o colegiado eleja o ministro mais antigo sem passagem pela presidência, em votação secreta. Caso a regra se mantenha, Luís Felipe Salomão deve assumir a presidência da Corte, conforme ocorre em eleições internas. No TST, a ministra Dora Maria da Costa atinge a idade limite em 28 de março, de modo a abrir uma nova vaga. O tribunal realiza votação secreta com o colegiado para definir três indicados, encaminhando-os à escolha presidencial. Outra vaga já se encontra aberta por causa da aposentadoria de Aloysio Corrêa da Veiga, efetivada em 1º de outubro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a lista tríplice do plenário em 11 de novembro e fará a indicação, que será avaliada pelo Senado antes da posse. Alterações no TSE e perspectiva para o STF Sede do Tribunal Superior Eleitoral em Brasília | Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil No TSE, mudanças ocorrem por finalização de mandatos e não por aposentadoria. A Corte tem sete integrantes titulares, incluindo três do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do STJ e dois juristas. Cada mandato dura dois anos e pode ser renovado uma única vez. Em 2026, três ministros encerrarão seus biênios. Cármen Lúcia, atual presidente, finaliza seu segundo mandato, em 25 de agosto. É esperado, seguindo a tradição, que Nunes Marques assuma a presidência para o ciclo das eleições de 2026. A transição está prevista para junho. Leia também: "Os escudeiros do consórcio Lula-STF" , reportagem de Sarah Peres publicada na Edição 302 da Revista Oeste O ministro André Mendonça termina seu primeiro biênio em 25 de junho. Ele deve ser reconduzido, por integrar o STF, e tornar-se vice-presidente do TSE. Neste contexto, Dias Toffoli passará a ocupar a terceira vaga destinada ao Supremo no tribunal. Antonio Carlos Ferreira, do STJ, encerra seu biênio em 19 de setembro e abre espaço para que Ricardo Villas Bôas Cueva assuma a corregedoria eleitoral. Já o primeiro semestre do STF em 2026 deve ter como destaque a sabatina de Jorge Messias no Senado, indicado por Lula em 20 de novembro. O Superior Tribunal Militar (STM) não terá alterações em sua composição no mesmo período. O post Tribunais superiores do Brasil vão ter ampla renovação em 2026 apareceu primeiro em Revista Oeste .