A Iguá Rio alcançou, em 2025, a marca de R$ 1 bilhão investidos em sua área de concessão e anuncia o início de uma nova fase de obras estruturantes para a Zona Sudoeste do Rio de Janeiro, a partir de 2026. Os investimentos são parte essencial do contrato de concessão firmado com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, dentro da política estadual de universalização dos serviços de saneamento básico. Ao longo dos primeiros anos de concessão, a Iguá Rio já investiu quase metade do valor previsto para os 12 primeiros anos do contrato. No total, os aportes chegarão a R$ 2,7 bilhões ao longo de 35 anos, beneficiando mais de 1,2 milhão de pessoas em 19 bairros da Zona Sudoeste do Rio, além dos municípios de Miguel Pereira e Paty do Alferes. As entregas realizadas em 2025 pela Iguá Rio estão alinhadas às diretrizes estabelecidas pelo Governo do Estado para a ampliação da cobertura de esgoto, a melhoria da qualidade da água e a recuperação ambiental de corpos hídricos estratégicos. “Estamos construindo um novo capítulo para o saneamento. Esses investimentos não são apenas obras de infraestrutura, são entregas que levam mais dignidade às comunidades, aumentam a segurança hídrica e protegem o meio ambiente”, afirma Flávio Vaz, diretor-geral da Iguá Rio. Entre as principais entregas do ano, está a conclusão da recuperação, modernização e ampliação da ETE Barra, elevando em 50% sua capacidade de tratamento. Com investimento de R$ 170 milhões, todas as etapas do tratamento de esgoto foram aprimoradas, incluindo ampliação do número dos decantadores; Modernização completa do sistema de tratamento de lodo; Ampliação do tratamento preliminar com aumento dos gradeamentos e caixas de areia. A obra já considera as cargas adicionais dos novos CTS e oferece segurança operacional para as ampliações previstas para a rede coletora de esgoto na Zona Sudoeste nas próximas décadas. Juntos Pela Vida das Lagoas Com investimento total de R$ 250 milhões, o programa de revitalização do Complexo Lagunar de Jacarepaguá já remanejou 1 milhão m³ de sedimentos — o equivalente a 400 piscinas olímpicas — e seguirá até alcançar 2,3 milhões de m³. Além da dragagem, a Iguá Rio realiza a revitalização das áreas de manguezais e já contabiliza 21 hectares recuperados desde 2022 (equivalente a 30 campos de futebol). O investimento em áreas de mangue ajuda a restaurar ecossistemas costeiros capazes de captar — e armazenar de forma duradoura — até 1.000 toneladas de carbono por hectare, contribuindo para mitigar as mudanças climáticas. Também foi registrado avanço nas medições de oxigênio dissolvido aumentando mais de 400% nas áreas já dragadas, o que favoreceu o retorno da biodiversidade, incluindo peixes e aves como colhereiro, biguatinga, garça-azul e garça-boiadeira. Obras estruturantes O ano de 2026 marcará uma nova fase no saneamento da Zona Sudoeste do Rio de Janeiro. A Iguá Rio planeja avançar com obras estruturantes para a região, como a conclusão do Reservatório de Água Jacarepaguá, com capacidade de 20 milhões de litros, que juntamente com novas adutoras, terá impacto direto na segurança hídrica de bairros da região. Outra frente de investimentos são os Coletores de Tempo Seco (CTS), que contam com R$ 126 milhões para interceptar 479 litros por segundo de esgoto in natura que hoje chegam ao sistema lagunar por meio das galerias pluviais. O sistema abrangerá rios como Arroio Fundo, Muzema, Anil, Guerenguê, Rio das Pedras e Canal das Taxas, encaminhando o esgoto coletado para a ETE Barra. O CTS Canal das Taxas foi o primeiro a ser entregue pela concessionária e está em operação desde julho de 2024, retirando 17 litros por segundo — 1,5 milhão de litros de esgoto por mês. O CTS Arroio Fundo entra em operação ainda em 2025, com 21 pontos captando 218 litros por segundo e beneficiando comunidades como Cidade de Deus e Gardênia Azul, representando cerca de 40% do volume previsto para todo o sistema Já os CTS Anil e Guerenguê têm obras previstas para iniciar em 2026.