A três dias da virada do ano, o Rio continuou neste domingo com temperaturas elevadas, levando, inclusive milhares de pessoas a passarem a madrugada se refrescando nas praias. Mas a máxima, de acordo com o sistema Alerta Rio da prefeitura ficou em 36,7 graus na Vlla Militar, abaixo dos 40,1 graus observados na quinta-feira passada. Para o dia 31, quarta-feira, tanto o Alerta Rio quanto o Instituto Climatempo apontam para o risco de pancadas de chuvas no último dia do ano. Mas enquanto as análises dos modelos pelo sistema da prefeitura indicam que é provável que a virada do ano seja com pancadas de chuvas isoladas (não é possível indicar os bairros atingidos), o Climatempo avalia que a possibilidade de chuvas seria mínima na hora da queima de fogos. Neste domingo, o Rio sequer foi a capital com as temperaturas mais elevadas do país. Por outro lado, segundo o Climatempo, a cidade de São Paulo atingiu 37,2 graus, recorde histórico para dezembro. Entre segunda-feira e a quarta-feira, o Alerta Rio prevê que o céu ficará parcialmente nublado a nublado, com as temperaturas máximas oscilando entre 34 graus e 36 graus. Para o dia 31, a previsão é de pancadas de chuvas isoladas à tarde e a noite. Já no primeiro dia de 2026, a expectativa é que possam haver pancadas de chuvas isoladas a qualquer hora do dia e da noite. — A partir dessa segunda-feira, frentes frias começam a romper o bloqueio atmosférico que mantém as temperaturas da cidade elevadas, mas sem chuvas. A expectativa é termos pancadas isoladas do dia 31 para o da 1º em algum lugar da cidade —explicou Mayara Villela, do Alerta Rio. Já o Climatempo, prevê que existe uma probabilidade de 68% de chover na tarde e na noite do dia 31, com o acumulado de chuvas podendo chegar a 14,9 milímetros. — De qualquer forma, acho pouco provável que essas chuvas, em forma de pancadas, ocorram no momento da virada. Mas a partir do dia 2, será necessário ficar atento já que a tendência é termos um mês mais chuvoso. Podemos ter chuvas acumuladas de 40 a 50 milímetros em um dia tanto na Costa Verde, quando nas regiões Serrana e Metropolitana — disse o meteorologista Cesar Soares, do Climatempo.