Obra musical do violonista Sebastião Tapajós é reconhecida como manifestação da cultura nacional

Sebastião Tapajós deixou obra extraordinária Divulgação Publicada na edição desta segunda (29) no Diário Oficial da União, a Lei Nº 15.319 que reconhece a obra musical do violonista Sebastião Tapajós como manifestação da cultura nacional. A lei foi sancionada pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. ✅ Clique aqui e siga o canal g1 Santarém e Região no WhatsApp Nascido em 1943, o violonista e compositor Sebastião Pena Marcião é natural de Alenquer, no oeste do Pará, mas se considerava santareno, e fez questão de adicionar o Tapajós ao seu nome de batismo, em razão da relação que sempre teve o rio que banha Santarém. Sebastião Tapajós é um dos músicos brasileiros com maior feito internacional, tendo realizado turnês e viagens por diversos países, como: Rússia, Japão, EUA, Finlândia e, principalmente, Alemanha onde foi mais de 80 vezes. Ao longo da sua carreira, foi um dos que mais gravaram LPs, CDs, participações em programas de TVs, trilhas sonoras de filmes e documentários. Em dezembro de 2021, a obra de Sebastião Tapajós foi declarada patrimônio cultural e imaterial de Santarém. E em julho de 2022, foi reconhecida em lei como patrimônio cultural do Estado do Pará. Obra de Sebastião Tapajós é declarada patrimônio cultural do Pará A trajetória de Sebastião Tapajós começou no armazém dos pais, em Santarém, onde começou a dedilhar, aos 8 anos, o primeiro violão – presenteado pelo pai, também violonista. Depois disso, o conhecimento de Sebastião sobre o mundo da música só cresceu. O músico se formou no Conservatório Nacional de Música de Lisboa e também estudou na Espanha e se dedicou à pesquisa de música popular e folclórica. Sebastião fez turnês ao lado de Paulinho da Viola, Maria Bethânia e também gravou na Alemanha e lançou discos com temas regionais do Pará e da América Latina. Leia também: Do erudito ao popular: a trajetória de Sebastião Tapajós desde um armazém da família até os palcos pelo mundo afora O violonista morreu no dia 2 de outubro de 2021, aos 79 anos, após sofrer um infarto. Ele se preparava para deixar um hospital particular de Santarém. Ele sempre dizia que queria partir às margens do Rio Tapajós. O hospital, onde ele morreu, fica em frente ao rio que Sebastião tanto amou. VÍDEOS: Mais vistos do g1 Santarém e Região