Mapas mostram avanço da onda de calor e capitais até 7 °C acima da média O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ampliou para esta terça-feira (30) o aviso de calor de grande perigo, a categoria mais alta da escala do órgão. A atualização abrange áreas de São Paulo, Minas Gerais, Brasília, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. O aviso significa que o calor registrado vai ser acima da média para esses locais que pode causar risco à saúde. Os últimos dias têm sido de verdadeira fervura, especialmente no Sudeste. Um levantamento do g1 mostrou que o desvio de temperatura chegou a mais de 7°C em algumas capitais. ️ São Paulo registrou uma temperatura nunca antes observada desde 1961, quando o Inmet passou a consolidar as medições meteorológicas no país. O calor extremo, porém, não ficou restrito à capital paulista. Três cidades do interior de São Paulo ultrapassaram a marca dos 40 °C: Pedro de Toledo chegou a 42 °C, Miracatu marcou 41 °C e Itaóca registrou 40 °C. E a trégua prevista? O aviso mostra uma mudança na previsão, que já indicava uma redução do calor a partir desta segunda. Mas, como a atmosfera é dinâmica, o cenário mudou. No entanto, segundo os meteorologistas, as observações de hoje ainda estão prevendo uma trégua a partir da quarta-feira (30). E o que vai acontecer? A mudança se consolida com a atuação de uma área de baixa pressão no Paraguai, que favorece a formação de instabilidades que devem afetar o Brasil. As áreas com risco de temporais vão formar uma faixa que vai do Rio Grande do Sul até Minas Gerais, além de regiões do Amazonas e do norte do Pará e do Amapá. Nessas áreas, a chuva pode cair com mais intensidade, embora ainda haja previsão de pancadas rápidas em regiões próximas. Entre as capitais, Florianópolis deve ser a mais chuvosa. A previsão aponta até 80 milímetros, um volume elevado, com potencial para provocar transtornos na capital catarinense e em cidades da região. Esse cenário chuvoso deve interromper a atuação da onda de calor, mantendo, a partir de então, temperaturas mais típicas do verão — ainda altas, mas sem os extremos recentes.