O Procon Carioca lançou nesta semana uma cartilha com dicas para moradores do Rio e turistas não caiam em golpes, que aumentam neste fim de ano. O guia traz orientações práticas de orientação ao consumidor e podem prevenir abusos e ciladas durante o réveillon e férias de verão. Réveillon 2026 em Copacabana: Metrô no Rio terá pulseira obrigatória para volta para casa; saiba como vai funcionar Réveillon 2026: montagem das 19 balsas com os fogos que iluminarão a virada do ano em Copacabana entra na reta final A cartilha destaca que a informação é a principal ferramenta de proteção do consumidor e alerta para práticas recorrentes registradas nesta época. É comum os golpistas aproveitarem da pressa, do volume de compras e da falta de conhecimento das pessoas para realizarem o estelionato. Entre os golpes mais comuns que tem acontecido é o “Pix de emergência”, em que criminosos se passam por familiares ou amigos pedindo dinheiro com urgência. Há também casos de promoções de réveillon com preços irreais, geralmente associadas a pacotes de festas e viagens ou links falsos de ingressos e eventos, que imitam sites oficiais. É preciso ficar atento também aos QR Codes adulterados, usados em bares, táxis e festas que podem ser uma porta de entrada de um vírus no celular. A cartilha então apresenta regras de ouro de segurança, como desconfiar de mensagens urgentes, evitar clicar em links recebidos por aplicativos, conferir sempre o nome do destinatário antes de realizar pagamentos e desconfiar de ofertas consideradas “boas demais para ser verdade”. A cartilha também ressalta que o consumidor pode usar ferramentas como a consulta de CNPJ na Receita Federal, a verificação da reputação de empresas e a conferência de dados antes do pagamento de boletos para evitar cair em golpes. Como denunciar? Caso o consumidor seja vítima de qualquer um desses golpes, a orientação do Procon Carioca é agir com rapidez. É fundamental registrar imediatamente a reclamação nos canais oficiais do órgão, reunir comprovantes, prints de conversas, recibos, links e qualquer outra evidência da fraude. Além disso, o consumidor deve comunicar o banco ou a instituição financeira o quanto antes para tentar bloquear a transação e reduzir os prejuízos. A atuação rápida aumenta as chances de responsabilização dos envolvidos e fortalece as ações de fiscalização e prevenção do Procon Carioca.